29.10.11

Ilha dos Bonecos


Ilha dos Bonecos era um programa da Tv Tupi que ia ao ar por volta das 18 horas entre 1977 e 1978 ,era feito com pessoas que se vestiam como bonecos e de fato pareciam bonecos mesmo(enormes)quando pessoas contracenavam com eles ficavam do tamanho de crianças.
Era com aventuras continuadas durante toda semana(segunda a sexta)no final do programa havia sorteios de brinquedos da TROL ou Bicicletas da Caloi...uma bela morena pegava um monte de cartas jogava para cima e pegava uma (esta ganhava a bicicleta)...no outro sorteio a carta premiada ganhava algum brinquedo TROL as meninas bonecas e os meninos triciclos ou jogos de brincar.
Era muito pequeno nesta época e não sei de maiores detalhes...mas eu achava o programa espetacular......havia aventura e boas mensagens em formas de canções com lições de amor e amizade.
Se alguém souber de mais detalhes ou tiver outras fotos entre em contato...Obrigado !!
Enrique Elson Lee(P)2011

Chegada do Homem na Lua
Em Julho de 1969, os primeiros homens pisam na Lua. Como os demais brasileiros e telespectadores de muitos outros países, acompanharam a aventura de Neil Armstrong, Aldrin e Collins, numa transmissão ainda em preto-e-branco conjunta das emissoras Tupi e Globo. Isso foi possível porque o Brasil havia inaugurado, meses antes, as estações de Tanguá e Itaboraí, para comunicações via satélite, e em 1968 já havia colocado em operação a Rede Nacional de Microondas, com o sistema de transmissão por satélites Telstar.

19.9.11

Meu Rico Portugues



Meu Rico Português foi uma telenovela brasileira exibida pela Rede Tupi de Televisão no horário das 19 horas, de 17 de fevereiro a 20 de setembro de 1975. Foi escrita e dirigida por Geraldo Vietri, com supervisão de Carlos Zara. Apresentou 189 capítulos.


Trama
Severo Salgado Salles, recém chegado de Portugal, trava amizade com a milionária Veridiana Pires Camargo, que considera seus parentes como parasitas, vivendo as suas custas. Com a ajuda de Severo, ela vai descobrindo algumas qualidades ocultas nos parentes.

Ao mesmo tempo Severo desperta paixões, uma delas é Walquíria.

Elenco
Jonas Mello .... Severo Salgado Salles
Márcia Maria .... Walquíria
Dina Lisboa .... Veridiana
Cláudio Corrêa e Castro .... Rudolph
Elizabeth Hartmann .... Gertrude
Arlete Montenegro .... Dora
Wilson Fragoso .... Florêncio
Marisa Sanches .... Letícia
Maria Estela .... Ofélia
Ruthinéia de Moraes .... Ida Flag
Gilmara Sanches .... Loreta
Flávio Galvão .... Daniel
Paulo Figueiredo .... Ricardo Alexandre
Chico Martins .... Peixoto
Flamínio Fávero .... Werner
Olney Cazarré .... Wagner
Walter Prado .... Rangel
Odair Toledo .... Fritz
Etty Fraser .... Frida
Jacira Sampaio .... Luzia
Osmano Cardoso .... Afonso
Norah Fontes .... Mercedes
Rosa Maria Pestana .... Laurinda
Olívia Camargo .... Celeste
Glauce Graieb .... Norma

TRILHAS SONORAS DA NOVELA :



Internacional
E Depois do Adeus - Luiz Arruda Paes e Orquestra (tema de abertura)
Tu Sola Con Me - Sergio Endrigo (tema de Severo e Dora)
O Tempo Volta Pra Trás - Rosa Maria Morais (tema de Gertrude)
Sad Sweet Dreamer - Sweet Sensation (tema de Valquíria e Daniel)
Denn Wir Sind Fureinader Bestimmt - Peter Alexander (tema da família alemã)
E Depois do Adeus - Sebastião Manuel (tema de encerramento)
Thinking Of You / You're All I Need - Jay Dee (tema de Valquíria)
Sinfonia n° 5 em Ré Maior, Opus 107 "La Reforma" de Mendelssohn (tema de Veridiana)
III Movimento (Adagio) - Waldo de Los Rios (tema de Dona Mercedes)
Foi Deus - Sebastião Manuel (tema de Rudolf e família)
Canoas do Tejo - Manuel Taveira (tema de Loreta)
World Of Dreams - Martin Dale (tema de Letícia)
Take Away The Sunshine - Tom Waite (tema de Daniel)



Nacional
Chegada - Rolando Boldrin
Sei Lá... Sabe - Edith Veiga
Estranha Forma de Vida - Francisco Egydio
Dúvida - Rosemary
Estou Aqui - Os 3 Moraes
Interlúdio - Orquestra Renato de Oliveira
Pomba Branca - Célia
Resto de Vida - Gilbert
Ele Sem Palavras - Milena
Legato a Te - Ary Sanches
Cantiga Franca - Rosa Maria
Engano - Orquestra Renato de Oliveira








A Viagem é uma telenovela brasileira, produzida pela Rede Tupi e exibida de 1º de outubro de 1975 a 27 de março de 1976, às 20 horas, em 141 capítulos. Escrita por Ivani Ribeiro, foi dirigida por Edson Braga e Atílio Riccó, com supervisão geral de Carlos Zara.

Enredo

Pego em flagrante num assalto, Alexandre mata o homem que o surpreende e tenta fugir. Porém, o irmão Raul e o cunhado Téo o entregam à polícia. Só sua irmã Diná é quem faz por onde defendê-lo. Vai procurar o renomado advogado, César Jordão, para que represente Alexandre, mas se depara com um homem revoltado e disposto a fazer de tudo para condenar o rapaz, uma vez que o morto era seu grande amigo. Assim sendo, Alexandre é condenado e, para não passar o resto da vida apodrecendo na cadeia, suicida-se, prometendo vingança "senão nessa vida, na outra".

Com o suicídio de Alexandre, o médico e amigo da família, Dr. Alberto Menezes, põe-se a tentar ajudar a mãe dele, Dona Izaura, e a todos da família, dada a tragédia. Alberto é apaixonado por Estela, outra filha de Izaura, que tem problemas com a filha adolescente Maria Lúcia, que criou sozinha já que o marido Ismael é um mau caráter que a abandonou. Raul, o irmão que denuncia Alexandre, vive um casamento mais que feliz com Andrezza e se dá muito bem com a sogra, Dona Guiomar. Diná é uma mulher bonita, charmosa, casada com um homem mais jovem, Téo, o que provoca crises de ciúme. O Dr. César, com quem Diná passa a viver uma relação de ódio, culpando-o por tudo de ruim que aconteceu a seu irmão, é viúvo e pai de dois filhos, o jovem César Júnior e o garoto Dudu. Todavia, Alexandre, noutro plano, passa a atormentar a vida de todos, cumprindo o que prometera antes de morrer, como por exemplo: deixar Júnior, filho de César Jordão, drogado; e tornando Téo um marido violento. Seus principais alvos são o advogado, o irmão e o cunhado. Diná e César se apaixonam, bem como Téo e Lisa, antes namorada de Alexandre. A única pessoa que se dá conta da negra influência satânica de Alexandre sobre os vivos é o Dr. Alberto, adepto do Espiritismo, que tenta fazer algo através de suas reuniões mediúnicas.

Morre o advogado César e, depois, morre Diná. Eles se reencontram num lugar chamado "Nosso Lar" (representação do céu) e de lá, juntos, com seu amor capaz de superar todas as barreiras, tentam reverter a influência perversa de Alexandre, que está preso no "Vale das Sombras", sobre os seus entes queridos na Terra.

Elenco
Eva Wilma – Diná Veloso
Tony Ramos – Téo (Teófilo)
Ewerton de Castro – Alexandre Veloso
Adriano Reys – Raul Veloso
Irene Ravache – Estela Veloso
Rolando Boldrin – Alberto Rezende
Altair Lima – César Jordão
Elaine Cristina – Lisa
Joana Fomm – Andrezza Veloso
Carminha Brandão – Guiomar
Carmem Silva – Isaura Veloso
Carlos Alberto Riccelli – César Jordão Júnior
Lúcia Lambertini – Cidinha
Abrahão Farc – Tibério
Wilma de Aguiar – Fátima
Dante Rui – Agenor
Serafim Gonzalez – Ismael
Suzy Camacho – Maria Lúcia
Ricardo Blat – Hélio
Ana Rosa – Carmem
Haroldo Botta – Dudu
Leonor Lambertini – Luísa
Francisco di Franco – Mauro
Teresa Sodré – Nenê
Yolanda Cardoso – Josefina
Kadu Moliterno (com o nome de Carlos Eduardo) – Caíto
Arnaldo Weiss – João
Terry Winter – Rui
Gervásio Marques – Queiroz
Maria Viana – Edméa
Carmem Marinho – Renata
Oswaldo Mesquita – Duarte
Oswaldo Campozana – Jurandir
José Parisi Júnior – Lula
Arnaldo José Pinto – Zeca
Régis Monteiro – Zé Luís
Andréa Morales – Patrícia
Anita Cousseiro – Maria
Judi Teixeira – Francisca
João Acaiabe – Damião
Elza Maria – Zulmira
Elizabeth Hasselbarth – Dolores
Rildo Gonçalves
Sérgio Galvão
Clemente Viscaíno
Guilherme Corrêa
Sílvio Rocha – Lourenço
Cuberos Neto – desconhecido
Annamaria Dias – Verônica Jordão (primeira esposa de Otávio)
Arlete Montenegro – Mariana
Márcia Maria – Carlota
Kate Hansen – Carlota (substituindo Márcia Maria)
Carlos Augusto Strazzer – Sombra
convidado especialmende

Cláudio Corrêa e Castro como Conselheiro Daniel
Curiosidades desta trama da Tupi:
A telenovela reafirmou o potencial de idéia da autora e apresentou um sensível trabalho de Eva Wilma, principalmente nas sequências do além.
Foi o último trabalho da atriz Lúcia Lambertini, que viveu a divertida "Dona Cidinha", proprietária de uma pensão que era um dos cenários da história.
A novela foi considerado um marco na televisão brasileira, conseguindo uma média de 67 pontos em sua audiência em todo território nacional, ficando apenas 1 ponto atrás de Vale Tudo.
Mais uma vez se apostou na química do casal formado por Tony Ramos e Elaine Cristina, que vinham de Os inocentes e Ídolo de pano.
Para escrever A viagem, Ivani Ribeiro baseou-se em dois livros ditados pelo espírito André Luiz ao psicógrafo médium Chico Xavier: Nosso lar e E a vida continua....
Na época da exibição da novela foi lançada uma versão da história em livro.
A viagem foi reapresentada, no horário das 21:00 horas, de 3 de março a 16 de julho de 1980, já nos estertores da emissora. Tanto que, em virtude de a Rede Tupi encerrar suas transmissões, essa reprise ficou inacabada. Um dado interessante é que, em 1980, a Rede Tupi relançou a novela com outra abertura, diferente da original, contando com outro tema de abertura. Com A Viagem, a partir de novembro de 1975, a TV Tupi disputava incisivamente a audiência com a Rede Globo, no horário das 20 horas. Neste mês, estreou Pecado Capital, após o término da reprise de Selva de Pedra.

24.8.11

Angústia de Amar




Novela produzida pela antiga Tv Tupi no ano de 1967
Sinopse
A Novela de Dora Cavalcante era baseada no romance de Henry Farroel, Angústia de Amar, conta a história de Jane (Aracy Balabanian) lutando contra as maldades da irmã Patrícia (Eva Wilma) pelo amor de Roger (Cecil Thiré).

Elenco
Aracy Balabanian
Eva Wilma
Cecil Thiré
Juca de Oliveira
Beatriz segall
Ruy Afonso




A Selvagem é uma telenovela brasileira produzida pela extinta Rede Tupi e exibida de janeiro a fevereiro de 1971. Adaptação de Geraldo Vietri e Gian Carlo de uma telenovela de Ivani Ribeiro escrita a partir de um original de Manuel Muñoz Rico, dirigida por Geraldo Vietri e Henrique Martins.

A obra é um remake de Alma Cigana, novela apresentada pela TV Tupi em 1964, com a mesma Ana Rosa no papel principal.
Sinopse
Relata a história de uma mulher que durante o dia é uma freira e à noite aparece dançando num acampamento cigano. A dúvida que paira durante a novela é se elas são gêmeas, sósias, ou uma mulher com dupla personalidade.

Elenco
Ana Rosa .... Estela / Esmeralda
Henrique Martins .... Fernando
Suely Franco ....Carlota
Castro Gonzaga .... Dom Rafael
Neri Vitor .... Diego
Jayme Barcellos .... Pablo
Isabel Ribeiro .... madre superiora
Dirce Migliaccio .... Lola
Chico Martins
entre outros...

14.7.11

Joe 90



Emissora: ITC.

Emissora no Brasil: Tv Tupi.
Ano de Produção: 1968 (30 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: Century 21 Television e Incorporated Television Company.
A Série.



Joe 90 foi uma série de TV criada em 1968 por Sylvia e Gerry Anderson, utilizando exclusivamente bonecos e marionetes dentro de uma técnica desenvolvida por Gerry Anderson e equipe, chamada Supemarionation, para Lew Grade´s ITC Entertainment, pela Century 21 Productions.

Esta nova série de Anderson se caracterizou por apresentar operações de salvamento, organizações mundiais secretas, complicadas engenhocas, terrorismo e ameaças para o mundo inteiro. Na parte técnica, os bonecos ficaram mais precisos e com melhor proporcionalidade em relação à série anterior chamada, Captain Scarlet and the Mysterons, apesar de muitos dos bonecos serem re-utilizados, com exceções do Captain Scarlet, Capitão Blue e da Tenente Green.

Também alguns outros bonecos foram construídos, incluindo Joe e Mac e muitos bonecos tiveram versões com aparências mais bronzeadas para retratar pessoas mais morenas. O estilo mais violento e escuro que já havia em Captain Scarlet também foi continuado em Joe 90. Um exemplo disso ocorreu quando o professor McClaine foi seqüestrado, amarrado e ameaçado, com uma broca, no episódio "Project 90".

Isso demonstrava claramente que os enredo eram impróprios para um menino de nove anos. Também era permitido ao nosso herói, ainda menino, se infiltrar em locais perigosos e sem despertar suspeitas. Para acrescentar mais realismo, a voz de Joe foi interpretada pelo ator-mirim Len Jones, em lugar de uma atriz, como era normalmente feito nas outras séries. Mac foi sonorizado por Rupert Davies e Sylvia Anderson emprestou sua voz para Mrs. Harris.

A série também insinuava que a Guerra Fria não mais existia no século 21, mas muitas cenas mostravam o contrário, como na cena em que Joe rouba um avião de guerra russo, assim como os vilões que apresentavam caracteres freqüentemente eslavos. As músicas do espetáculo ficaram ao cargo de Barry Gray, que também compôs músicas para outras produções de Anderson.
A História.



A história desta série se concentra num garoto de nove anos, chamado Joe, adotado pelo gênio em computação, o Professor Ian McClaine, que inventa um aparelho denominado de B.I.G.R.A.T. (Brain Impulse Galvanoscope Record and Transfer).

O personagem Joe 90 era um garoto inocente e pueril sem seus óculos, mas quando as usava seu comportamento se tornava com um tom adulto, devido a natureza do padrão do cérebro que ele estava usando no momento. Como um menino normal ele se dirigia ao professor como "pai", mas com os óculos ele se dirigia a ele como "Mac". Curiosamente, não era incomum nas escolas britânicas, nos anos sessenta, chamar um garoto inteligente de Joe 90. Esse mesmo apelido também, geralmente era dado, as crianças com problemas visuais, que necessitavam do uso de óculos.

Esse aparelho era um dispositivo que permitia transferir todos os conhecimentos e experiência de uma pessoa, através de um complicado sistema de eletrodos, que armazenavam as informações obtidas num computador e através de ondas cerebrais, podiam ser transferidas para uma segunda pessoa.

Um amigo do professor chamado Sam Loover, que na realidade era um agente secreto que trabalhava para uma organização secreta chamada WIN (Word Intelligence Network), ao tomar conhecimento do aparelho, consegue persuadir o professor a deixar o seu filho Joe a usar o aparelho e assim trabalhar para a WIN.

Depois que Joe adquire as habilidades após a transferência, ele consegue a voar em poderosos jatos, executar cirurgias, e assim por diante, enquanto passa por um garoto inocente diante de seus inimigos.

O maior problema de todo esse sistema era que Joe precisava se manter em contato permanente com a máquina, para não perder os conhecimentos e isso foi resolvido com o uso de um par de óculos especiais, que o conectavam via rádio. Assim Joe, juntamente com a organização WIN, passa a vivenciar várias aventuras tentando preservar a paz no mundo.


No Brasil.



No Brasil esta série foi apresentada pela TV Tupi, na década de 70.

Dubladores Originais

--------------------------------------------------------------------------------


Len Jones ... Joe McClaine
Rupert Davies ... Professor Ian "Mac" McClaine
Sylvia Anderson ... Ada Harris
David Healy ... Shane Weston
Keith Alexander ... Sam Loower
Shane Rimmere ... Cientista Kelly da Win

Fonte:http://www.infantv.com.br

21.2.11

Vingadores do Espaço


Vingadores do Espaço (Maguma Taishi/1966-67/Jap/Cor)
Gênero: Tokusatsu/Aventura
Produtora: P-Productions / Kamuima Productions
Criação: Osamu Tezuka
Elenco: Tetsuya Uozumi (Goldar), Shigeko Mise (Silvar), Hideki Ninomiya (Gam), Toshio Egi (Mikko), Masami Okada (Tom Mura), Tohru Ohira (Rodak), Yuan Shimizu (Metusen)
Formato: 52 episódios de 27 minutos de duração em 1 temporada
Dublagem: Cine Castro/RJ e SP
Distribuição no Brasil: Teleshow
Exibição: Fuji TV (Japão), TV Tupi (Brasil), TV Record (Brasil), TV Bandeirantes (Brasil)
A estreia da série aconteceu em 4 de julho de 1966, pela Fuji Television, com o título de Maguma Taishi (Embaixador Magma). Foi exibida no Japão até 25 de setembro de 1967, somando 52 episódios e ficando marcada como a primeira série em cores da tevê japonesa. Seis dias depois, a mesma Fuji TV estrearia Ultraman (Tsuburaya Productions), também em cores.No Brasil, Vingadores do Espaço alcançou grande sucesso, graças a uma grande campanha de marketing para televisores a cores. A TV Tupi foi a responsável pela estreia da série no Brasil, em 1973, no Programa do Capitão Aza, ao lado de Super Robin Hood, O Jovem Sansão, Ben, o Urso Amigo, Tarô Kid, Anjo do Espaço, Homem-Aranha, entre outros. A série reestreou pela TV Record, já no fim dos anos 70, e a última reprise aconteceu na metade dos anos 80, pela TV Bandeirantes.
Temporada Única (1966/67)


01 - Rodak
02 - A Ameaça Subterrânea
03 - Ataque de Molesaurus
04 - A Bomba
05 - Birdaurus: Terror do céu
06 - A Besta Voadora
07 - A Criatura Victorious
08 - O Horror Alado
09 - O Terrível Homem Lugo
10 - Zandosis Ataca
11 - A Criatura Mamute
12 - A Armadilha
13 - A Super Criatura de Calor
14 - Taron
15 - Terror no Espaço
16 - Luta de Titãs
17 - Ataque de Renautis
18 - O Monstro do Terror
19 - A Droga da Morte
20 - O Conflito
21 - Desafio do Grande Noronda
22 - O Terror da Agitação
23 - A Criatura Selvagem
24 - Batalha Contra Behemoths
25 - Invasores de um Planeta Longínqüo
26 - Visita Surpresa
27 - Gor contra a Terra
28 - O Fim de Vacuma
29 - A Cidade Destruída
30 - Terror de Leste a Oeste
31 - Gorda
32 - A Grande Colisão
33 - Os Mini-Seres
34 - Ataque das Plantas
35 - Uma Armadilha para Goldar
36 - Os Insetos
37 - Em Direção a Horonda
38 - Explosão
39 - Desastre Instantâneo
40 - A Embreagem de Klaw
41 - O Choque de Gahna
42 - O Mergulho
43 - A Arma Extra Terrestre
44 - Quatro Milhões de Volts
45 - O Fantástico Gonda
46 - Batalha Final
47 - O Grande Movimento de Lodi
48 - Sopro de Martelo
49 - A Invasão de Rada
50 - Fúria no Espaço
51 - A Criatura Mais Poderosa de Todos os Tempos
52 - Prova Final

13.2.11


A Televisão Tupi de São Paulo, canal 3, foi a primeira emissora de televisão do Brasil, fundada em 18 de setembro de 1950 por Assis Chateaubriand. Fazia parte do Grupo Diários Associados. Assis Chateaubriand presidiu a cerimômia que contou com a participação de um frade cantor mexicano, Frei José Mojica, que entoou "A canção da TV", hino composto especialmente para a ocasião. Um balé de Lia Marques e declamação da poetisa Rosalina Coelho Lisboa, nomeada madrinha do "moderno equipamento" fizeram parte do show. A jovem atriz Yara Lins foi convocada especialmente para dizer o prefixo da emissora — PRF-3 — e o de uma série de rádios que transmitiam em cadeia o acontecimento. A seguir entrou a programação na tela dos cinco aparelhos instalados no saguão do prédio dos Diários Associados.
A TV Tupi dos primeiros anos era uma verdadeira escola. Dois dias depois da primeira emissão, em 20 de setembro de 1950, estreou o primeiro programa humorístico, chamado Rancho Alegre com Mazzaropi. Aos poucos, outros programas ganharam forma: o primeiro telejornal, a primeira telenovela.

O programa TV de Vanguarda revelou a primeira geração de atores, atrizes e diretores. Foram apresentadas peças como Hamlet, de Shakespeare, e Crime e Castigo, de Dostoiévski. Alguns programas dos primeiros tempos da TV Tupi tornaram-se campeões de audiência e permanência no ar: Alô Doçura, Sítio do Picapau Amarelo, O céu é o limite, Clube dos Artistas (que existiu de 1952 a 1980) e o famoso telejornal Repórter Esso (que ficou dezoito anos no ar).

A telenovela foi uma invenção da TV Tupi, que as exibia em capítulos semanais e era capaz de ousadias como mostrar beijo na boca. Foi em 1951, na novela "Sua vida me pertence", que Vida Alves deixou-se beijar pelo galã Walter Forster.

No jornalismo a emissora repetiu na tela o sucesso do Repórter Esso, que marcou época no rádio brasileiro a partir de 1941. Os locutores Heron Domingues e Gontijo Teodoro entravam no ar com as últimas noticias nacionais e internacionais ao som de um dos mais famosos prefixos musicais da história do rádio e televisão brasileiros.

Se durante a primeira década de sua existência a Tupi foi líder absoluta, nos anos 60 as emissoras concorrentes aprimoraram sua programação para lutar pela audiência. Em 1968, a novela "Beto Rockfeller", de Bráulio Pedroso, revoluciona a linguagem da televisão. A partir da figura de um anti-herói, surge um novo estilo de interpretação, mais natural. A TV Tupi revela mais uma geração de talentos.

Também na programação infantil a Tv Tupi se destacou com o Clube do Capitão Aza, criado em 1966, onde clássicos do desenho animado como Speed Racer e séries como Ultraman e Ultraseven foram apresentadas.
Em 16 de julho de 1980, pouco antes de completar 30 anos no ar, a Rede Tupi tem 7 de suas 10 concessões declaradas peremptas (termo juridico que significa "não-renovável") pelo Governo Federal, a decisão foi publicada no Diário Oficial, no dia seguinte. Minutos antes do meio-dia de 18 de julho de 1980, três engenheiros do Departamento Nacional de Telecomunicações então (Dentel) subiram ao décimo andar do edifício-sede da TV Tupi de São Paulo, na avenida Professor Alfonso Bovero nº 52, no bairro do Sumaré, e lacraram o transmissor da emissora. Saíam também do ar a TV Tupi do Rio, a TV Itacolomi, de Belo Horizonte, a TV Marajoara de Belém, a TV Piratini de Porto Alegre, a TV Ceará de Fortaleza, e a TV Rádio Clube do Recife.

Um delegado da Polícia Federal e mais quatro agentes davam proteção aos engenheiros. Era o fim da TV Tupi. A emissora saía do ar exatamente 29 anos e dez meses depois de sua inauguração.

Permanece, entretanto, um acervo de duzentos mil rolos de filmes, 6.100 fitas de videotape e textos de telejornais que contam 30 anos de muitas histórias do Brasil e do mundo.

Das 7 concessões declaradas peremptas, a última que saiu do ar foi a Tupi do Rio. No dia 17 de julho, os funcionários da estação iniciaram uma vigília de 18 horas, comandada pelo apresentador Jorge Perlingeiro, com o objetivo de impedir que o canal 6 carioca fosse fechado. Várias personalidades, como o cantor Agnaldo Timóteo e o humorista Costinha deram apoio aos funcionários. Mas nada adiantou. Às 12:36 de 18 de julho, logo após a exibição de um video da missa do Papa João Paulo II realizada no Aterro do Flamengo e a leitura, feita pelo ator e locutor Cévio Cordeiro, de uma mensagem dirigida ao presidente João Figueiredo pedindo para que a estação não fosse fechada, o sinal da TV Tupi do Rio de Janeiro era definitivamente cortado. Durante o video e a mensagem citados, os funcionários puseram na tela os dizeres "Até Breve, Telespectadores Amigos. Rede Tupi".

Os Diários Associados ganharam na Justiça em 1998 ação indenizatória contra o Governo Federal, e terão de ser indenizados pela intervenção que resultou na perda de 5 dos 7 canais das Emissoras Associadas, que não enfrentavam dificuldades financeiras na época. Somente a TV Tupi de São Paulo e a TV Tupi do Rio estavam com salários atrasados. No caso do canal 6 carioca, boa parte de suas contas eram pagas pela Super Rádio Tupi do Rio, uma vez que a rádio e a TV faziam parte da mesma razão social(S/A Rádio Tupi). Na época, a lei previa que o governo federal teria de nomear um interventor para assumir a administração das empresas em dificuldades, afastando com isso os seus controladores, que a levaram a crise que estavam enfrentado, e somente em caso de falência, que não houve, é que caberia a decisão que foi tomada, o que não era o caso de TV Tupi de São Paulo, e nem da TV Tupi do Rio, pois seus patrimônios, imóveis , equipamentos, instalações, etc., cobriam as dívidas existentes.

Terminava assim a primeira emissora de televisão do Brasil.

Geradoras da Rede Associada
TV Tupi (PRF-3)/São Paulo - Canal 3 (a partir de 1960, Canal 4)
TV Tupi (PRG-3)/Rio de Janeiro - Canal 6

Outras emissoras próprias
TV Brasília/Brasília - Canal 6
TV Itacolomi/Belo Horizonte - Canal 4
TV Itapoan/Salvador - Canal 5
TV Marajoara/Belém - Canal 2
TV Piratini/Porto Alegre - Canal 5
TV Rádio Clube de Goiânia/Goiânia - Canal 4
TV Rádio Clube de Fortaleza/Fortaleza - Canal 2
TV Rádio Clube de Recife/Recife - Canal 6
TV Vitória/Vitória - Canal 6
TV Borborema/Campina Grande - Canal 9

Emissoras afiliadas
TV Sentinela/Óbidos-PA - Canal 7 (atual Band)
TV Paraná/Curitiba - Canal 6 (atual TV JB)
TV Iguaçu/Curitiba - Canal 4(de 1978 a 1980) (atual SBT)
TV Cultura/Florianópolis - Canal 6 (atual Rede Record)
TV Uberaba/Uberaba-MG - Canal 7 (atual Band)
TV Equatorial/Macapá/AP - Canal 8 (atual Record News)
TV Tibagi/Apucarana-PR - Canal 11 (atual SBT)
TV Coroados/Londrina-PR - Canal 3 (atual Rede Globo/RPC)
TV Rio Preto/São José do Rio Preto-SP - Canal 8 (atual canal 7 Rede Record)
TV Esplanada/Ponta Grossa-PR - Canal 7 (atual Rede Globo/RPC)
TV Coligadas/Blumenau-SC - Canal 3 (atual Rede Globo/RBS)
TV Montes Claros/Montes Claros-MG - Canal 4 (atual Rede Globo/InterTV)
TV Altamira/Altamira-PA - Canal 6 (atual Rede Record)
TV Atalaia/Aracaju-SE - Canal 8 (atual Rede Record)
TV Baré/Manaus-AM - Canal 4 (atual Rede Record)
Parte dessas emissoras foram distribuidas às concessões do SBT e Rede Manchete, a partir de 1981
As concessões da Rede Manchete atualmente pertencem à RedeTV!, desde 1999
Já as outras emissoras, foram compradas por outros grupos como CNT e Rede Record.
Link para esta página Responder comentário bibi disse:
A Televisão Tupi de São Paulo, canal 3, foi a primeira emissora de televisão do Brasil, fundada em 18 de setembro de 1950 por Assis Chateaubriand. Fazia parte do Grupo Diários Associados. Assis Chateaubriand presidiu a cerimômia que contou com a participação de um frade cantor mexicano, Frei José Mojica, que entoou "A canção da TV", hino composto especialmente para a ocasião. Um balé de Lia Marques e declamação da poetisa Rosalina Coelho Lisboa, nomeada madrinha do "moderno equipamento" fizeram parte do show. A jovem atriz Yara Lins foi convocada especialmente para dizer o prefixo da emissora %4 PRF-3 %4 e o de uma série de rádios que transmitiam em cadeia o acontecimento. A seguir entrou a programação na tela dos cinco aparelhos instalados no saguão do prédio dos Diários Associados.
A TV Tupi dos primeiros anos era uma verdadeira escola. Dois dias depois da primeira emissão, em 20 de setembro de 1950, estreou o primeiro programa humorístico, chamado Rancho Alegre com Mazzaropi. Aos poucos, outros programas ganharam forma: o primeiro telejornal, a primeira telenovela.

O programa TV de Vanguarda revelou a primeira geração de atores, atrizes e diretores. Foram apresentadas peças como Hamlet, de Shakespeare, e Crime e Castigo, de Dostoiévski. Alguns programas dos primeiros tempos da TV Tupi tornaram-se campeões de audiência e permanência no ar: Alô Doçura, Sítio do Picapau Amarelo, O céu é o limite, Clube dos Artistas (que existiu de 1952 a 1980) e o famoso telejornal Repórter Esso (que ficou dezoito anos no ar).

A telenovela foi uma invenção da TV Tupi, que as exibia em capítulos semanais e era capaz de ousadias como mostrar beijo na boca. Foi em 1951, na novela "Sua vida me pertence", que Vida Alves deixou-se beijar pelo galã Walter Forster.

No jornalismo a emissora repetiu na tela o sucesso do Repórter Esso, que marcou época no rádio brasileiro a partir de 1941. Os locutores Heron Domingues e Gontijo Teodoro entravam no ar com as últimas noticias nacionais e internacionais ao som de um dos mais famosos prefixos musicais da história do rádio e televisão brasileiros.

Se durante a primeira década de sua existência a Tupi foi líder absoluta, nos anos 60 as emissoras concorrentes aprimoraram sua programação para lutar pela audiência. Em 1968, a novela "Beto Rockfeller", de Bráulio Pedroso, revoluciona a linguagem da televisão. A partir da figura de um anti-herói, surge um novo estilo de interpretação, mais natural. A TV Tupi revela mais uma geração de talentos.

Também na programação infantil a Tv Tupi se destacou com o Clube do Capitão Aza, criado em 1966, onde clássicos do desenho animado como Speed Racer e séries como Ultraman e Ultraseven foram apresentadas.
Em 16 de julho de 1980, pouco antes de completar 30 anos no ar, a Rede Tupi tem 7 de suas 10 concessões declaradas peremptas (termo juridico que significa "não-renovável") pelo Governo Federal, a decisão foi publicada no Diário Oficial, no dia seguinte. Minutos antes do meio-dia de 18 de julho de 1980, três engenheiros do Departamento Nacional de Telecomunicações então (Dentel) subiram ao décimo andar do edifício-sede da TV Tupi de São Paulo, na avenida Professor Alfonso Bovero nº 52, no bairro do Sumaré, e lacraram o transmissor da emissora. Saíam também do ar a TV Tupi do Rio, a TV Itacolomi, de Belo Horizonte, a TV Marajoara de Belém, a TV Piratini de Porto Alegre, a TV Ceará de Fortaleza, e a TV Rádio Clube do Recife.

Um delegado da Polícia Federal e mais quatro agentes davam proteção aos engenheiros. Era o fim da TV Tupi. A emissora saía do ar exatamente 29 anos e dez meses depois de sua inauguração.

Permanece, entretanto, um acervo de duzentos mil rolos de filmes, 6.100 fitas de videotape e textos de telejornais que contam 30 anos de muitas histórias do Brasil e do mundo.

Das 7 concessões declaradas peremptas, a última que saiu do ar foi a Tupi do Rio. No dia 17 de julho, os funcionários da estação iniciaram uma vigília de 18 horas, comandada pelo apresentador Jorge Perlingeiro, com o objetivo de impedir que o canal 6 carioca fosse fechado. Várias personalidades, como o cantor Agnaldo Timóteo e o humorista Costinha deram apoio aos funcionários. Mas nada adiantou. Às 12:36 de 18 de julho, logo após a exibição de um video da missa do Papa João Paulo II realizada no Aterro do Flamengo e a leitura, feita pelo ator e locutor Cévio Cordeiro, de uma mensagem dirigida ao presidente João Figueiredo pedindo para que a estação não fosse fechada, o sinal da TV Tupi do Rio de Janeiro era definitivamente cortado. Durante o video e a mensagem citados, os funcionários puseram na tela os dizeres "Até Breve, Telespectadores Amigos. Rede Tupi".

Os Diários Associados ganharam na Justiça em 1998 ação indenizatória contra o Governo Federal, e terão de ser indenizados pela intervenção que resultou na perda de 5 dos 7 canais das Emissoras Associadas, que não enfrentavam dificuldades financeiras na época. Somente a TV Tupi de São Paulo e a TV Tupi do Rio estavam com salários atrasados. No caso do canal 6 carioca, boa parte de suas contas eram pagas pela Super Rádio Tupi do Rio, uma vez que a rádio e a TV faziam parte da mesma razão social(S/A Rádio Tupi). Na época, a lei previa que o governo federal teria de nomear um interventor para assumir a administração das empresas em dificuldades, afastando com isso os seus controladores, que a levaram a crise que estavam enfrentado, e somente em caso de falência, que não houve, é que caberia a decisão que foi tomada, o que não era o caso de TV Tupi de São Paulo, e nem da TV Tupi do Rio, pois seus patrimônios, imóveis , equipamentos, instalações, etc., cobriam as dívidas existentes.

Terminava assim a primeira emissora de televisão do Brasil.

Geradoras da Rede Associada
TV Tupi (PRF-3)/São Paulo - Canal 3 (a partir de 1960, Canal 4)
TV Tupi (PRG-3)/Rio de Janeiro - Canal 6

Outras emissoras próprias
TV Brasília/Brasília - Canal 6
TV Itacolomi/Belo Horizonte - Canal 4
TV Itapoan/Salvador - Canal 5
TV Marajoara/Belém - Canal 2
TV Piratini/Porto Alegre - Canal 5
TV Rádio Clube de Goiânia/Goiânia - Canal 4
TV Rádio Clube de Fortaleza/Fortaleza - Canal 2
TV Rádio Clube de Recife/Recife - Canal 6
TV Vitória/Vitória - Canal 6
TV Borborema/Campina Grande - Canal 9

Emissoras afiliadas
TV Sentinela/Óbidos-PA - Canal 7 (atual Band)
TV Paraná/Curitiba - Canal 6 (atual TV JB)
TV Iguaçu/Curitiba - Canal 4(de 1978 a 1980) (atual SBT)
TV Cultura/Florianópolis - Canal 6 (atual Rede Record)
TV Uberaba/Uberaba-MG - Canal 7 (atual Band)
TV Equatorial/Macapá/AP - Canal 8 (atual Record News)
TV Tibagi/Apucarana-PR - Canal 11 (atual SBT)
TV Coroados/Londrina-PR - Canal 3 (atual Rede Globo/RPC)
TV Rio Preto/São José do Rio Preto-SP - Canal 8 (atual canal 7 Rede Record)
TV Esplanada/Ponta Grossa-PR - Canal 7 (atual Rede Globo/RPC)
TV Coligadas/Blumenau-SC - Canal 3 (atual Rede Globo/RBS)
TV Montes Claros/Montes Claros-MG - Canal 4 (atual Rede Globo/InterTV)
TV Altamira/Altamira-PA - Canal 6 (atual Rede Record)
TV Atalaia/Aracaju-SE - Canal 8 (atual Rede Record)
TV Baré/Manaus-AM - Canal 4 (atual Rede Record)
Parte dessas emissoras foram distribuidas às concessões do SBT e Rede Manchete, a partir de 1981
As concessões da Rede Manchete atualmente pertencem à RedeTV!, desde 1999
Já as outras emissoras, foram compradas por outros grupos como CNT e Rede Record.

O Capitão AZA, é assim mesmo com Z, comandava a gurizada. AZA era um experiente piloto da FAB. Em plena ditadura militar, o personagem foi criado como homenagem a um falecido herói da FAB, chamado Azambuja, que lutou na Segunda Guerra Mundial, conhecido por AZA entre os colegas do Circo Bombril.
A chamada:
“… Alô, alô Sumaré! Alô, alô Embratel! Alô, alô Intelsat 4! Alô, alô criançada do meu Brasil!, aqui quem fala é o Capitão Aza, comandante e chefe das forças armadas infantis deste Brasil”. Assim começava o programa do Capitão AZA. Ele era o ídolo da molecada. Programa diário, de segunda a sexta, ficou no ar durante 14 anos, apresentando desenhos animados e séries hoje consideradas clássicos como: A Feiticeira, Jeannie é um Gênio, Speed Racer e Corrida Maluca.


Nota: O apresentador ao mencionar "Sumaré", referia-se à estação da TV Tupi, instalada no morro do Sumaré no Rio de Janeiro. Coincidentemente, em São Paulo, o bairro onde ficavam as instalações da TV Tupi, também era no Sumaré.

Caminhão de externa da TV Tupi no Clube Banespa, para transmitir os "Bailes de Carnaval" que na época eram famosos - 1954

Beto Rockfeller
Uma inovação na televisão brasileira. Enquanto a superprodução era a arma da TV Excelsior para segurar a audiência, a TV Tupi apostava na linha iniciada com Antônio Maria. A idéia inicial da novela foi do então diretor geral da TV Tupi, Cassiano Gabus Mendes. Ele chamou o dramaturgo Bráulio Pedroso para escrever os capítulos, mas como Pedroso era um homem do teatro e pouco entendia sobre televisão, seus textos eram adaptados pelo diretor da novela, Lima Duarte. Cassiano, Bráulio e Lima estavam por trás de uma trama simples, mas que mostrava nova proposta de trabalho para a televisão brasileira.
Beto Rockfeller abandonava a linha de atitudes dramáticas e artificiais que acompanhavam as novelas desde que o gênero havia chegado ao gosto nacional. Na verdade, uma primeira tentativa havia sido feita por Lauro César Muniz em 1966 com Ninguém Crê em mim na TV Excelsior, em que o tom coloquial dos diálogos rompia com os padrões estabelecidos até então. Todavia só mesmo com o trabalho de criação e o posicionamento de modernizar a linha da telenovela, foi possível adaptar o público às novas exigências. Não só os diálogos mudaram. Tudo passou por uma renovação - a estrutura da história principalmente.
O maniqueísmo vigente passa a ser integrante do próprio protagonista; o anti-herói assume os postos até então ocupados por personagens de caráter firme, sensatos, absolutamente honestos e capazes de qualquer proeza para salvar a heroína das adversidades. A sua concepção procurava se aproximar das pessoas comuns; isto é, ter as atitudes boas ou más conforme se apresenta a vida.
Um dos méritos da novela foi dar ao público uma fantasia com gosto de realidade. As notícias que andavam nos jornais da época faziam parte de sua trama. Os fatos mais sensacionais e as fofocas mais quentes eram comentadas por seus personagens.
Beto Rockfeller revolucionou até o modelo de interpretação dos atores, que passou dos exagerados gestos dramáticos para uma forma natural. O próprio Luiz Gustavo fazia questão que o personagem fosse o mais verdadeiro possível. A linguagem era coloquial, os diálogos incorporavam gírias e expressões do cotidiano. Isso fazia com que o público se identificasse com a história. Muitas vezes, os atores improvisavam suas falas, inventando diálogos que não estavam no script, o que também era novo na TV.
Eliminou-se o final de capítulo com "ganchos" forçados. E a direção não se restringiu apenas a marcar os atores em função da câmera. O despojamento dessa marcação provocou a libertação dos atores, no sentido de fazer um trabalho artístico também na televisão.
Outra inovação foi a trilha sonora, que deixou de trazer temas sinfônicos tocados por orquestras e utilizou sucessos pop da época, como os Beatles, Rolling Stones e Bee Gees. No entanto, a trilha sonora da novela não foi lançada comercialmente.
Mas nem tudo foi perfeito em Beto Rockfeller. O sucesso fez com que a emissora "espichasse" sua história, e o autor Bráulio Pedroso, em grande estafa, abandonou provisoriamente a sua obra (foi substituído por três autores liderados por Eloy Araújo). Lima Duarte também ausentou-se, sendo substituído pelo diretor Wálter Avancini. Alguns atores tiraram férias, e muitos dos capítulos eram preenchidos com qualquer "criação" de emergência: um grupo de jovens dançando numa festinha, um personagem caminhando indeciso ou então uma determinada ação, sem diálogos, era acompanhada por alguma música de sucesso. Com uma mudança tão radical, a novela poderia perder audiência, o que não aconteceu.
Tudo o que foi válido serviu de base para as novelas do futuro. Até mesmo as improvisações dentro da falta de organização da época servem de modelo até hoje. Mas, no fundo, se as novelas revolucionavam na sua fórmula, seu conteúdo era mantido o mesmo. Um vaivém em busca da audiência.
Como o protagonista, Luiz Gustavo atingiu o auge de sua popularidade e se consagrou como um grande ator da televisão brasileira.
Devido ao seu alongamento, a novela apresentou alguns personagens efêmeros, que sumiam e desapareciam de acordo com a necessidade da história. Assim surgiu Domingos, dono de uma oficina, que só aparecia de costas e que em pouco tempo morreu. Foi o caso também de Secundino, mordomo na mansão do milionário Otávio (Wálter Forster). Desse personagem o público só conhecia as mãos e a voz misteriosa. Ele também desapareceu sem que seu rosto fosse visto. Tanto Domingos quanto Secundino foram vividos pelo diretor Lima Duarte, que, por sinal, representou pelo menos uns cinco papéis na novela nesse mesmo esquema.
Foi em Beto Rockfeller que a novela recebeu, ainda que em caráter não oficial, o primeiro merchandising. Como Beto bebia muito uísque, Luiz Gustavo fez um acordo com um fabricante de um remédio contra ressaca, o Engov, e faturava cada vez que engolia o produto em cena. O combinado do ator com a empresa do Engov, que estava chegando ao mercado, era: cada vez que Beto dissesse a palavra "Engov", o ator ganharia 3 mil cruzeiros (o salário da Tupi era de 900 por mês). "Só num capítulo, falei 33 vezes, sendo 22 num telefonema!", contou Luiz Gustavo.
Beto Rockfeller foi também a primeira novela a utilizar tomadas aéreas. Os técnicos voaram de helicóptero para gravar uma cena de pesadelo do personagem-título.
Em 1970, no rastro do sucesso da novela, foi lançado o filme Beto Rockfeller, dirigido por Olivier Perroy, protagonizado pelo ator-personagem Luiz Gustavo, mas sem repercussão.
Em 1973, Bráulio Pedroso escreveu uma continuidade: A volta de Beto Rockfeller, com parte do elenco original. Não conseguiu a repercussão esperada, mas também não comprometeu o personagem.
Hoje, não existem mais os capítulos da novela. O pouco que sobrou de suas filmagens está guardado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Quase todos os capítulos foram apagados pela própria Tupi, que usava as fitas para gravar por cima os capítulos seguintes. A Tupi já passava por dificuldades financeiras e todos os projetos que apareciam tinham de ser feitos com baixos custos, mas que trouxessem lucros para a emissora.
Tupi - 20h
De 4 de novembro de 1968 a 30 de novembro de 1969
Novela de Bráulio Pedroso
Escrita por Bráulio Pedroso, Eloy Araújo, Ilo Bandeira e Guido Junqueira
Criação de Cassiano Gabus Mendes
Direção de Lima Duarte e Wálter Avancini
Trama:
Alberto - ou Beto, como é mais conhecido - é um charmoso representante da classe média baixa que mora com os pais, Pedro e Rosa, e a irmã, Neide, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, e trabalha como vendedor em uma loja de sapatos na Rua Teodoro Sampaio.
Com sua intuição e perspicácia, o vendedor Beto se transforma em Beto Rockfeller, primo em terceiro grau de um magnata norte-americano, e consegue penetrar na alta sociedade, através de sua namorada rica, Lu, filha dos milionários Otávio e Maitê. Assim, ele consegue frequentar as badaladas festas e as rodas da mais alta sociedade paulista.
Quem Beto preferirá afinal? A temperamental Lu, garota sofisticada e rodeada de gente importante; ou a inocente Cida, a humilde namoradinha do subúrbio? A contradição será explicada através de seu nome: Beto, humilde e trabalhador do bairro simples, e Rockfeller, sofisticado e badalado da Rua Augusta, lugar muito frequentado pela alta roda nos anos 60.
Enquanto vacila entre os dois extremos, a grã-finagem dobra-se ante seu maniqueísmo, e ele tem de fazer toda ordem de trapaça para que sua origem - que já não é segredo para Renata, uma jovem grã-fina decadente - não seja descoberta. Para se safar das confusões, o bicão Beto conta sempre com a ajuda dos fiéis amigos Vitório e Saldanha.
Elenco e Núcleos:
LUIZ GUSTAVO - Beto Rockfeller
BETE MENDES - Renata
DÉBORA DUARTE - Lu
ANA ROSA - Cida
PLÍNIO MARCOS - Vitório
IRENE RAVACHE - Neide
WÁLTER FORSTER - Otávio
MARIA DELLA COSTA - Maitê
MARÍLIA PÊRA - Manuela
RODRIGO SANTIAGO - Carlucho
YARA LINS - Clô
JOFRE SOARES - Pedro
ELEONOR BRUNO - Dirce
WALDEREZ DE BARROS - Mercedes
RUY REZENDE - Saldanha
WLADIMIR NIKOLAIEF - Lavito
HELENO PRESTES - Tavinho
ESTER MELLINGHER - Tânia
MARILDA PEDROSO - Mila
PEPITA RODRIGUES - Bárbara
RENATO CORTE REAL - Bertoldo
ETTY FRASER - Madame Waleska
LIANA DUVAL
ALCEU NUNES
LUÍS AMÉRICO - Tomás
GÉSIO AMADEU - Gésio
ZEZÉ MOTTA - Zezé
MARILU MARTINELLI
LOURDES MORAES - Magda
JAYME BARCELLOS - Fernando
DIAS BARRETO - Secundino
LIMA DUARTE - Domingos / Duarte / Manoel Maria / Conde Wladimir / Secundino

1971
TV Tupi - 21 Anos
Comemoração dos 21 anos da TV Tupi no programa Almoço com as Estrelas.

A Viagem Tupi - 20h
141 capítulos
De 1 de outubro de 1975 a 27 de março de 1976
Novela de Ivani Ribeiro


Em 1975, Ivani Ribeiro mergulhou no mundo do espiritismo como temática de novela, o resultado foi a bem-sucedida “A Viagem”. Estreada em horário nobre, mostrava a vida após a morte. A história da ciumenta Diná (Eva Wilma), casada com um homem mais jovem, Teo (Tony Ramos). Possessiva, ela destrói o casamento aos poucos. No meio da trama, perde o irmão Alexandre (Ewerton de Castro), que se suicida na prisão. Alexandre vaga como espírito, atormentando aqueles que lhe prejudicou em vida, vingando-se de cada um deles. Entre os que sofrem com o espírito de Alexandre está César Jordão (Altair Lima), advogado que lhe movera o processo. César e Diná apaixonam-se, mas o amor entre os dois é interrompido pela morte do advogado. César volta como espírito para ajudar os filhos, atormentados por Alexandre. No fim da trama, Diná também morre, encontrando-se com César no vale dos espíritos. Complexa, a trama alcançou sucesso de público, sendo transformada em livro. Contava com um elenco luxuoso, além dos citados: Irene Ravache, Elaine Cristina, Cláudio Corrêa e Castro, Rolando Boldrin, Joana Fomm, Adriano Reys, Ana Rosa, Carlos Alberto Riccelli, Carmem Silva, Lúcia Lambertini, Carminha Brandão, Abrahão Farc, Serafim Gonzalez, Yolanda Cardoso, Antonio Pitanga, Ricardo Blat, Suzy Camacho, Neuza Borges, Márcia Maria e Haroldo Botta.
Direção de Edison Braga e Atílio Riccó
Supervisão geral de Carlos Zara
Sinopse:
Alexandre o jovem barra pesada de classe média que matou um homem num assalto. Tenta fugir da policia, mas delatado pelo irmão Raul e pelo cunhado Téo. Cesar Jordão um famoso criminalista que no aceita defende-lo nos tribunais, pois a vítima era um amigo pessoal seu. Para ajudá-lo, Alexandre conta apenas com a irmã mais velha, Dina, mulher de Téo, que luta para defendê-lo. Até mesmo a sua namorada, Lisa, o abandona. Alexandre acaba condenado, e, para não passar o resto da vida na cadeia, comete suicídio, amaldiçoando a todos que o traíram.
A mãe doente, Isaura, tenta se recuperar da perda do filho caçula com os serviços e a amizade do médico da família, o Dr. Alberto, apaixonado por Estela, a outra irmã de Alexandre. Estela uma mulher sofrida, que foi abandonada pelo marido Ismael, um mau caráter, e que criou praticamente sozinha a filha Maria Lucia, uma garota problemática que sonha em reencontrar o pai. Raul, o irmão de Alexandre, tem um casamento feliz com Andreza, e um ótimo relacionamento com a sogra Guiomar, que o trata como um filho. Para completar a felicidade do casal, falta uma criança, que os dois lutam para conseguir.
A personagem Dina(Eva Wilma)é casada com Téo, um rapaz bem mais jovem e boa pinta, que sofre com o ciúme doentio da mulher, colocando o casamento dos dois em xeque. O advogado César Jordão também amigo do Dr. Alberto. Vivo, pai de dois filhos: o garoto Dudu, e Junior, que quer seguir a carreira do pai.
Mas depois da morte de Alexandre a vida de todas essas pessoas muda drasticamente. Seu espírito, desencarnado, planeja uma vingança contra todos que o fizeram sofrer. Suas principais vítimas são o irmão Raul, o cunhado Téo e o advogado Cesar Jordão.
Dona Guiomar, a sogra de Raul, influenciada pelo espírito de Alexandre,transforma o casamento do genro e da filha num verdadeiro inferno, até que consegue separá-los. O filho de Cesar, Junior, deixa de lado os estudos e se torna um deliquente juvenil, tal qual Alexandre fora um dia. E Téo se transforma num homem violento e inconstante, principalmente depois que se separa de Dina e se envolve com Lisa, a antiga namorada de Alexandre.
Mas Alexandre no contava que sua irmã Dina, depois da separação, fosse se apaixonar por Cesar, o seu maior desafeto. A única pessoa que percebe tudo o que esta acontecendo o Dr. Alberto, adepto do espiritismo, a doutrina de Allan Kardec, e que através de reuniões mediúnicas, tenta livrar o espírito atormentado de Alexandre do mal que causa s pessoas.
O climax a morte de César, num acidente. Dina e ele passam a viver um amor transcendental que a tudo supera. Mas Dina acaba por adoecer e morre. Finalmente juntos em outro plano, num lugar conhecido como Nosso Lar, os dois tentam neutralizar a má influência de Alexandre,
que está preso no "Vale das Sombras", sobre os seus entes queridos na Terra (sua vítimas).
Elenco:
EVA WILMA - Diná
ALTAIR LIMA - César Jordão
TONY RAMOS - Téo
ELAINE CRISTINA - Lisa
EWERTON DE CASTRO - Alexandre
ROLANDO BOLDRIN - Alberto
IRENE RAVACHE - Estela
ADRIANO REYS - Raul
JOANA FOMM - Andreza
SERAFIM GONZALEZ - Ismael
ABRAHÃO FARC - Tibério
LÚCIA LAMBERTINI - Cidinha
ANA ROSA - Carmem
CARMINHA BRANDÃO - Dona Guiomar
CARMEM SILVA - Dona Isaura
DANTE RUI - Agenor
CARLOS ALBERTO RICCELLI - Júnior
TEREZINHA SODRÉ - Nenê
SUZY CAMACHO - Maria Lúcia
RICARDO BLAT - Hélio
FRANCISCO DI FRANCO - Mauro
YOLANDA CARDOSO - Josefina
HAROLDO BOTTA - Dudú
LEONOR LAMBERTINI - Luísa
ARNALDO WEISS - João
WILMA AGUIAR - Fátima
OSWALDO CAMPOZANA - Jurandir
CARMEM MARINHO - Renata
MARIA VIANA - Edméa
GERVÁSIO MARQUES - Queiróz
TERRY WINTER - Rui
OSWALDO MESQUITA - Duarte
ANDRÉA MORALES - Patrícia
ANITA COUSSEIRO - Maria
JUDI TEIXEIRA - Francisca
ANTÔNIO PITANGA - Damião
ELZA MARIA - Zulmira
ELIZABETH HESSELBARTH - Dolores
CARLOS EDUARDO (KADU MOLITERNO) - Caíto
JOSÉ PARISI JR. - Lula
ARNALDO JOSÉ PINTO - Zeca
CUBEROS NETO - desconhecido
RÉGIS MONTEIRO - Zé Luiz
ROGACIANO DE FREITAS
NEUZA BORGES - escrava de Carlota
LUIZ ANTÔNIO PIVA - Dr. Tobias
SÉRGIO GALVÃO
CLEMENTE VISCAÍNO
e
CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO - Daniel
SILVIO ROCHA - Lourenço
ANA MARIA DIAS - Verônica (primeira mulher de César)
ARLETE MONTENEGRO - Mariana (moça triste)
MÁRCIA MARIA - Carlota (dama do Brasil Colonial)
KATE HANSEN - Carlota (dama do Brasil Colonial)
EUDÓSIA ACUÑA - Natália
CARLOS AUGUSTO STRAZZER - Sombra
RILDO GONÇALVES - promotor no julgamento de Alexandre
GUILHERME CORRÊA - advogado de defesa no julgamento de Alexandre
Curiosidades:
- A telenovela reafirmou o potencial de idéia da autora e apresentou um sensível trabalho de Eva Wilma, principalmente nas seqüências do além.
- Foi o último trabalho da atriz Lúcia Lambertini, que viveu a divertida “Dona Cidinha”, proprietária de uma pensão que era um dos cenários da história.
- Mais uma vez se apostou na química do casal formado por Tony Ramos e Eliane Cristina, que vinham de Os Inocentes e Ídolo de Pano.
- Para escrever A Viagem, Ivani Ribeiro baseou-se em dois livros ditados pelo espírito André Luiz ao psicógrafo médium Chico Xavier: Nosso Lar e E a Vida Continua.
- A atriz Márcia Maria, que interpretava “Carlota”, uma das personagens do núcleo Céu, teve de sair da novela por problemas de saúde. Em seu lugar entrou Kate Hansen. No capítulo da mudança, o diretor Carlos Zara narrou uma explicação em off.
- Na época da exibição da novela foi lançada uma versão da história em livro.
- Um remake de A Viagem, também escrito por Ivani Ribeiro, foi produzido pela Rede Globo e levado ao ar de 11 de abril a 22 de outubro de 1994, no horário das 19 horas, com o mesmo sucesso da original.

1978
Campanha Bombril, no ano de 1978, entrava no ar a campanha que viria a entrar no Guiness Book como a mais antiga do mundo. O “Garoto Bombril” estreava na TV Tupi, com cerca de 54 comerciais por mês.
O comercial foi criado por Washington Olivetto como redator e Francesc Petit como diretor de arte. Destinava-se a divulgar, para a dona de casa os novos produtos fabricados pela Bombril: Sapóleo Líquido Rid, lava-louças Bril, detergente em pó e Sapóleo Radium, associando-os à marca esponja de aço, carro chefe da empresa. Para a divulgação desses produtos, a verba era restrita. Optou-se por um formato bem simples, onde um químico da própria empresa, tímido e desajeitado, constrangido por estar na televisão, era encarregado de falar à dona de casa sobre os novos produtos que ele ajudara a criar.

Marlene Dietrich Fez sua primeira aparição em televisão na TV Tupi do Rio de Janeiro em 1959.







No estúdio não entrava ninguém, somente a orquestra e os membros da equipe.
Naquela noite toda a TV mais movimentada do que nunca, Marlene Dietrich ia cantar. O show estava marcado para às 10 e 1/2 da noite.
Na salinha de auditório um aparelho de televisão estava ligado, as cadeiras completamente ocupadas, gente sentada no chão e em pé. Havia uma imensa curiosidade.
Jací Campos (popular diretor e produtor da televisão, conhecido por "Câmara 1") apareceu em cena, vestindo smoking e servindo como mestre de cerimônia para apresentar Marlene.
O cenário era bonito e simples: apenas uma cortina clara e um candelabro.
Então surgiu a bela figura esguia de Marlene Dietrich.
Olhou para a câmara de televisão e disse "Hello", com aquela voz grave e acariciante.
A personalidade de Marlene conquistou logo o auditório.
A estrela respondia em inglês, Jací Campos traduzia para o público e fazia novas perguntas. Marlene sorria e falava sobre sua vida, sua carreira, como começou, sobre Joseph Von Sternberg, sobre América, sobre ter sido soldado na guerra, sobre medalhas que recebeu...
Cantou "Falling in Love Again", "The Boys in the Backroom".


No Intervalo
Marlene apresentou-se com um vestido de lamé dourado, de mangas compridas, sem decote e sem transparência, na época, seria impossível na televisão usar um de seus vestidos de gaze, postos por sobre o corpo.
Depois veio uma bouquet de palmas coloridas. Marlene sorriu. Cantou mais uma vez. Falou com Jací Campos. Despediu-se. Deu as costas para a câmara e foi embora.
O corredor do estúdio estava cround e opened way quando ela passou.
Rapidamente foi para o seu camarim, largando atrás de si uma onda de curiosidade e admiração.
Na rua havia uma multidão esperando por ela. Para poder sair Marlene teve que ser auxiliada pela Polícia de Choque. Ela, porém, foi mais esperta. Atravessou, pelo segundo andar, um terraço que ligava os dois edifícios da então TV Tupi (antigo Cassino da Urca) e saiu no outro edifício. Pegou um carro, ligeiramente, e se foi.
Texto: MAX EDUARDO ZIEMER

Chegada do Homem na Lua
Em Julho de 1969, os primeiros homens pisam na Lua. Como os demais brasileiros e telespectadores de muitos outros países, acompanharam a aventura de Neil Armstrong, Aldrin e Collins, numa transmissão ainda em preto-e-branco conjunta das emissoras Tupi e Globo. Isso foi possível porque o Brasil havia inaugurado, meses antes, as estações de Tanguá e Itaboraí, para comunicações via satélite, e em 1968 já havia colocado em operação a Rede Nacional de Microondas, com o sistema de transmissão por satélites Telstar.

26.1.11


O ator, diretor e produtor de teatro John Herbert morreu nesta quarta (26), aos 81 anos, no HCor, hospital na região central de São Paulo, SP, devido a um enfisema pulmonar. Veja declarações de colegas e amigos que contracenaram com ele na TV:

“Ele era uma pessoa muito divertida, alegre, sempre com o astral para cima. Quando a gente trabalhava junto, a gente se divertia muito. É um ator de tantos anos, que começou na TV Tupi… Tinha um carinho enorme por ele”
Suely Franco, que atuou com Herbert em “Sete Pecados”

“Independente de ser um excelente ator, o Johnny era um homem muito especial. Nós conversávamos sempre. Lembro muito dele em “Que Rei Sou Eu?”, que foi a novela em que estreei. Para mim, o Johnny é uma memória quase de percurso, do começo da minha carreira. Em ‘Três Irmãs’, nós nos reencontramos e foi muito especial. Ele era ator de qualidade única. E sempre foi muito apaixonado pelas pessoas e pelo que fazia”.
Vera Holtz, que atuou com John em “Que Rei Sou Eu?” e “Três Irmãs”

“Só diria que estou muito triste. Ele era um grande ator”
Irene Ravache, que contracenou com John em “Sublime Amor”

Ele era um amigo muito querido. Figura divertida, sempre alegrava o ambiente. Convivi com ele porque, além das novelas, fizemos teatro juntos e excursionamos pelo Brasil. Sempre estive muito atento ao seu modo de interpretar. Ele foi galã, fez comédia… Era um ator completo! John é um dos caras que mais fez cinema no Brasil. Foram mais de 60 longas. O Brasil perde um mestre”.
Danton Mello, que contracenou com o ator em “A Viagem”, “Malhação” e “Cabocla”

“John estava sempre sorrindo. Era uma pessoa simples, que estava de bem com a vida a todo momento. Foi um ator muito importante para o cinema e a TV. Mesmo assim, se mantinha simples. Eu estou muito triste com essa perda”.
Sílvia Pfeiffer, que contracenou com o ator em “Malhação”

“Sabia que ele estava doente. Éramos muito amigos e ultimamente, tinha notícias dele porque mantinha contato com sua mulher. Sem dúvida, a TV brasileira perde um grande talento. Aprendi muitas coisas com o John, inclusive a fazer comédia quando encenamos ‘Toda Donzela Tem um Pai que é uma Fera’. Ele era um mestre. John deve estar lá em cima junto com os outros atores que já se foram. O céu está em festa”.
Reginaldo Faria, que contracenou com John em “Cabocla”

“Ótimo ator, morreu John Herbert .Entre muitos trabalhos fez “Alô Doçura”, que foi uma das primeiras séries da TV brasileira”
Serginho Groissman, apresentador, pelo Twitter

“Morreu em SP o grande ator John Herbert… vai deixar saudades!!!”
Juliana Knust, atriz, pelo Twitter

“Quero expressar minha solidariedade e meus sentimentos à família de John Herbert. Grande ator, digno do mais alto reconhecimento do público. Estivemos juntos por diversas vezes e foram incontáveis entrevistas, sempre com palavras carinhosas, histórias e ensinamentos que ficam.”
Amaury Jr., apresentador, pelo Twitter

“Meu primeiro trabalho no cinema foi c/ John Herbert. Foi quem primeiro acreditou em mim. E foi ele q me deu a personagem cega de Blackout. Com Blackout defini q caminho tomar. Agradeço muito a amizade, a delicadeza, as gargalhadas, a cia maravilhosa e o carinho. John Herbert era um produtor q me deu ótimas oportunidades e um grande amigo meu.”
Lúcia Veríssmo, atriz, pelo Twitter



UOL

10.1.11


Ilha dos Bonecos era um programa da Tv Tupi que ia ao ar por volta das 18 horas entre 1977 e 1978 ,era feito com pessoas que se vestiam como bonecos e de fato pareciam bonecos mesmo(enormes)quando pessoas contracenavam com eles ficavam do tamanho de crianças.
Era com aventuras continuadas durante toda semana(segunda a sexta)no final do programa havia sorteios de brinquedos da TROL ou Bicicletas da Caloi...uma bela morena pegava um monte de cartas jogava para cima e pegava uma (esta ganhava a bicicleta)...no outro sorteio a carta premiada ganhava algum brinquedo TROL as meninas bonecas e os meninos triciclos ou jogos de brincar.
Era muito pequeno nesta época e não sei de maiores detalhes...mas eu achava o programa espetacular......havia aventura e boas mensagens em formas de canções com lições de amor e amizade.
Se alguém souber de mais detalhes ou tiver outras fotos entre em contato...Obrigado !!
Enrique Elson Lee(P)2011

Programação da tv Piratini canal 5-REDE TUPI