30.11.09


The Quest foi uma série de televisão do gênero western, produzida pela Columbia Pictures Television, através do produtor executivo David Gerber, dos produtores James H. Brown e Mark Rodgers e pelo produtor associado Philip Fehrle.
O espetáculo foi apresentado originalmente nos Estados Unidos pela rede NBC, entre 22 de setembro a 29 de dezembro de 1976, num total de 15 episódios (dos quais quatro não foram exibidos), de aproximadamente 60 minutos de duração cada. No Brasil foi exibido pela Rede Tupi, com o título de “Quest: A Procura”, mais ou menos pela mesma época. O seriado semanal foi introduzido por um telefilme piloto, de duas horas de duração, denominada simplesmente de “Quest”, que foi apresentado no dia 13 de maio de 1976, nos Estados Unidos, pela rede NBC. Pouco tempo depois, em setembro deste mesmo ano, o espetáculo semanal foi ao ar com o episódio “The Quest: The Captive”, que teve a duração de 90 minutos. A série semanal era centrada nos irmãos Beaudine, que são separados ainda quando crianças, durante um ataque dos índios, onde dois dos três irmãos acabam sendo levado pelos indígenas. Alguns anos mais tarde, Morgan Beaudine, interpretado por Kurt Russell consegue ser libertado pelo exército e trazido novamente ao convívio na sociedade.
Durante o tempo que permaneceu cativo com os índios, Morgan absorveu grande parte de sua cultura e tradições, que se tornam elementos importantes para toda sua vida. Após a libertação, Morgan se encontra novamente com seu irmão Quentin, que até então estudava para ser um médico em São Francisco, para incansavelmente procurarem pelo paradeiro da irmã Patrícia, que havia ficado com os índios.
Na busca pela irmã, os dois irmãos cruzam milhares de milhas através das Grandes Planícies e Montanhas Rochosas, encontrando em seu caminho diversos contratempos e malfeitores de todas as espécies, deixando no ar sempre uma grande indagação sobre o local em que a irmã se encontrava. Infelizmente, o seriado não suportou a concorrência das grandes séries nos anos setenta, como “Bonanza” e “Gunsmoke” e acabou sendo cancelado após a primeira temporada, inclusive com quatro episódios que nem chegaram a ser exibida nos Estados Unidos. Com o repentino término do espetáculo, a conclusão se eles encontraram ou não a irmã acabou ficando desconhecido. Assim mesmo, a série recebeu uma indicação ao prêmio Emmy Award na categoria “costume design” e o episódio “Hatcher´s Drive” também recebeu uma indicação ao Spur Award como “Western Writers of América” para os roteiristas Katharyn Powers e Michael Michaelian. Vários atores de grande experiência e reputação participaram como convidados, tais como John Anderson, Morgan Woodward, Cameron Mitchell, Brian Keith, entre outros. Após o encerramento da série, Russell e Matheson voltaram a atuar juntos novamente no episódio “Deadly Doubles” da série “Hawaii Five-0”.
Kurt Russell como Morgan Beaudine



Tim Matheson como Quentin Beaudine
Episódios
00 – Quest (pilot)
01 – The Captive
02 –The Buffalo Hunters
03 – Shanklin
04 – Day of Outrage
05 – Seventy Two Hours
06 – Prairie Woman
07 – Welcome to America, Jade Snow
08 – The Longest Drive – Part I
09 – The Longest Drive – Part II
10 – Portrait of a Gunfighter
11 – The Freight Train Rescue
12 – The Last of the Mountain Men
13 – Dynasty of Evil
14 – The Seminole Negro Indian Scouts
15 – Incident at Drucker´s Tavern



“Quando a Rede Tupi fechou os Associados foram à falência”. Quantas vezes ouvi essa expressão. Não só de universitários de comunicação, como de profissionais do meio. Metaforicamente pode-se dizer que o conglomerado foi quase à falência. Mas não foi o que aconteceu. Fecharam-se rádios, revistas, jornais e a Rede Tupi na crise que se estendeu até a década de 1980. Mas o grupo, principalmente fora do eixo Rio-São Paulo continua forte. Comandam jornais como “O Correio Braziliense” e “O Estado de Minas”. E investem em televisão ainda. A TV Alterosa, de Belo Horizonte, uma das mais antigas do grupo, continua de pé e é afiliada do SBT - curiosamente a rede que pegou metades das emissoras da antiga TV Tupi. Assim como a TV Brasília, fundada pelos Associados e que chegou a ser vendida para o Grupo Paulo Otávio, foi recomprada no ano passado.

Mas, peço uma correção, porque em metade do “eixo”, os Diários Associados ainda estão bem presentes. No Rio de Janeiro possuem a Super Rádio Tupi AM, o Jornal do Commércio, a Rádio Nativa FM (antiga Tupi FM), o Diário Mercantil e o Monitor Campista.

Ao chegar aos 85 anos, os Diários Associados se “repaginaram”, ganharam nova logomarca e começam novamente seu plano de expansão. Através do site www.diariosassociados.com.br vocês poderão conhecer mais sobre o grupo, que hoje, aliás, não teme contar sua própria história, independente de qualquer crise que tenha ocorrido.

Hoje os Diários Associados estão presentes em 8 Estados, possuem 15 jornais, 8 emissoras de televisão, 12 rádios, 1 revista, 5 sites, 9 portais, 5 empresas e 1 Fundação (a Fundação Assis Chateaubriand, que preserva a memória do grupo).

Ainda mantém o projeto “Memória Diários Associados” (vale a pena dar um pulo no item “Linha do Tempo” do site deles), que reúne através dos arquivos e acervos de seus veículos a trajetória do conglomerado e a memória nacional. É coordenado pela Fundação Assis Chateaubriand, como já foi falado.

Vale a pena conhecer mais e saber que eles ainda estão por aí, preservando uma parte importante da história da comunicação nacional.

Elmo Francfort



Pinduca não fala. No máximo, carrega um cartaz com o que gostaria de dizer.
Alguns o descrevem até como “o menino sem boca”, embora adore sorvetes e doces e ande pelas ruas assobiando, de mãos nos bolsos, derretendo-se todo para Henriqueta. É considerado um clássico do quadrinho pantomímico e chamado o Chaplin das tiras.
Travesso e do bem, aprontava nas ruas e não se furtava a deixar de olho roxo os grandalhões que com ele se metiam.
Pinduca nasceu Henry em 1932 (Pinduca na tradução portuguesa). Seu autor, o norteamericano Carl Andersen, por sua vez, nasceu em 1865. Jornalista e cartunista, com a Depressão de 1930, perdeu emprego e oportunidades e se retirou no interior do país, trabalhando como marceneiro e dando aula de desenho à noite, numa escola vocacional.Durante uma aula, a título de exemplo, desenhou no quadro negro um menino, que fez tamanho sucesso entre os alunos que Andersen decidiu desenvolver como personagem e enviou ao Saturday Evening Post, onde o Henry foi lançado. Tinha então 62 anos de idade e recomeçava a vida nos jornais.O sucesso foi enorme. E mesmo quando Carl, sofrendo de artrite, não pode mais desenhar, outros artistas continuaram com o menino careca. Carl morreu em 1948. No Brasil, Pinduca estreiou no Suplemento Juvenil. Até os anos 50, 60, esteve entre nós, como uma paixão da garotada. Depois, sumiu por longos anos, para reaparecer em tiras de O Globo e O Diário de São Paulo com novo nome: Carequinha. Mas sem o mesmo carisma. Em jornais de adultos, quando o grande apelo do personagem era com as crianças, e num tempo em que já não se brincava mais nas ruas.

Um comentário:

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