Vingadores do Espaço (Maguma Taishi/1966-67/Jap/Cor) Gênero: Tokusatsu/Aventura Produtora: P-Productions / Kamuima Productions Criação: Osamu Tezuka Elenco: Tetsuya Uozumi (Goldar), Shigeko Mise (Silvar), Hideki Ninomiya (Gam), Toshio Egi (Mikko), Masami Okada (Tom Mura), Tohru Ohira (Rodak), Yuan Shimizu (Metusen) Formato: 52 episódios de 27 minutos de duração em 1 temporada Dublagem: Cine Castro/RJ e SP Distribuição no Brasil: Teleshow Exibição: Fuji TV (Japão), TV Tupi (Brasil), TV Record (Brasil), TV Bandeirantes (Brasil) A estreia da série aconteceu em 4 de julho de 1966, pela Fuji Television, com o título de Maguma Taishi (Embaixador Magma). Foi exibida no Japão até 25 de setembro de 1967, somando 52 episódios e ficando marcada como a primeira série em cores da tevê japonesa. Seis dias depois, a mesma Fuji TV estrearia Ultraman (Tsuburaya Productions), também em cores.No Brasil, Vingadores do Espaço alcançou grande sucesso, graças a uma grande campanha de marketing para televisores a cores. A TV Tupi foi a responsável pela estreia da série no Brasil, em 1973, no Programa do Capitão Aza, ao lado de Super Robin Hood, O Jovem Sansão, Ben, o Urso Amigo, Tarô Kid, Anjo do Espaço, Homem-Aranha, entre outros. A série reestreou pela TV Record, já no fim dos anos 70, e a última reprise aconteceu na metade dos anos 80, pela TV Bandeirantes. Temporada Única (1966/67)
01 - Rodak 02 - A Ameaça Subterrânea 03 - Ataque de Molesaurus 04 - A Bomba 05 - Birdaurus: Terror do céu 06 - A Besta Voadora 07 - A Criatura Victorious 08 - O Horror Alado 09 - O Terrível Homem Lugo 10 - Zandosis Ataca 11 - A Criatura Mamute 12 - A Armadilha 13 - A Super Criatura de Calor 14 - Taron 15 - Terror no Espaço 16 - Luta de Titãs 17 - Ataque de Renautis 18 - O Monstro do Terror 19 - A Droga da Morte 20 - O Conflito 21 - Desafio do Grande Noronda 22 - O Terror da Agitação 23 - A Criatura Selvagem 24 - Batalha Contra Behemoths 25 - Invasores de um Planeta Longínqüo 26 - Visita Surpresa 27 - Gor contra a Terra 28 - O Fim de Vacuma 29 - A Cidade Destruída 30 - Terror de Leste a Oeste 31 - Gorda 32 - A Grande Colisão 33 - Os Mini-Seres 34 - Ataque das Plantas 35 - Uma Armadilha para Goldar 36 - Os Insetos 37 - Em Direção a Horonda 38 - Explosão 39 - Desastre Instantâneo 40 - A Embreagem de Klaw 41 - O Choque de Gahna 42 - O Mergulho 43 - A Arma Extra Terrestre 44 - Quatro Milhões de Volts 45 - O Fantástico Gonda 46 - Batalha Final 47 - O Grande Movimento de Lodi 48 - Sopro de Martelo 49 - A Invasão de Rada 50 - Fúria no Espaço 51 - A Criatura Mais Poderosa de Todos os Tempos 52 - Prova Final
13.2.11
A Televisão Tupi de São Paulo, canal 3, foi a primeira emissora de televisão do Brasil, fundada em 18 de setembro de 1950 por Assis Chateaubriand. Fazia parte do Grupo Diários Associados. Assis Chateaubriand presidiu a cerimômia que contou com a participação de um frade cantor mexicano, Frei José Mojica, que entoou "A canção da TV", hino composto especialmente para a ocasião. Um balé de Lia Marques e declamação da poetisa Rosalina Coelho Lisboa, nomeada madrinha do "moderno equipamento" fizeram parte do show. A jovem atriz Yara Lins foi convocada especialmente para dizer o prefixo da emissora — PRF-3 — e o de uma série de rádios que transmitiam em cadeia o acontecimento. A seguir entrou a programação na tela dos cinco aparelhos instalados no saguão do prédio dos Diários Associados. A TV Tupi dos primeiros anos era uma verdadeira escola. Dois dias depois da primeira emissão, em 20 de setembro de 1950, estreou o primeiro programa humorístico, chamado Rancho Alegre com Mazzaropi. Aos poucos, outros programas ganharam forma: o primeiro telejornal, a primeira telenovela.
O programa TV de Vanguarda revelou a primeira geração de atores, atrizes e diretores. Foram apresentadas peças como Hamlet, de Shakespeare, e Crime e Castigo, de Dostoiévski. Alguns programas dos primeiros tempos da TV Tupi tornaram-se campeões de audiência e permanência no ar: Alô Doçura, Sítio do Picapau Amarelo, O céu é o limite, Clube dos Artistas (que existiu de 1952 a 1980) e o famoso telejornal Repórter Esso (que ficou dezoito anos no ar).
A telenovela foi uma invenção da TV Tupi, que as exibia em capítulos semanais e era capaz de ousadias como mostrar beijo na boca. Foi em 1951, na novela "Sua vida me pertence", que Vida Alves deixou-se beijar pelo galã Walter Forster.
No jornalismo a emissora repetiu na tela o sucesso do Repórter Esso, que marcou época no rádio brasileiro a partir de 1941. Os locutores Heron Domingues e Gontijo Teodoro entravam no ar com as últimas noticias nacionais e internacionais ao som de um dos mais famosos prefixos musicais da história do rádio e televisão brasileiros.
Se durante a primeira década de sua existência a Tupi foi líder absoluta, nos anos 60 as emissoras concorrentes aprimoraram sua programação para lutar pela audiência. Em 1968, a novela "Beto Rockfeller", de Bráulio Pedroso, revoluciona a linguagem da televisão. A partir da figura de um anti-herói, surge um novo estilo de interpretação, mais natural. A TV Tupi revela mais uma geração de talentos.
Também na programação infantil a Tv Tupi se destacou com o Clube do Capitão Aza, criado em 1966, onde clássicos do desenho animado como Speed Racer e séries como Ultraman e Ultraseven foram apresentadas. Em 16 de julho de 1980, pouco antes de completar 30 anos no ar, a Rede Tupi tem 7 de suas 10 concessões declaradas peremptas (termo juridico que significa "não-renovável") pelo Governo Federal, a decisão foi publicada no Diário Oficial, no dia seguinte. Minutos antes do meio-dia de 18 de julho de 1980, três engenheiros do Departamento Nacional de Telecomunicações então (Dentel) subiram ao décimo andar do edifício-sede da TV Tupi de São Paulo, na avenida Professor Alfonso Bovero nº 52, no bairro do Sumaré, e lacraram o transmissor da emissora. Saíam também do ar a TV Tupi do Rio, a TV Itacolomi, de Belo Horizonte, a TV Marajoara de Belém, a TV Piratini de Porto Alegre, a TV Ceará de Fortaleza, e a TV Rádio Clube do Recife.
Um delegado da Polícia Federal e mais quatro agentes davam proteção aos engenheiros. Era o fim da TV Tupi. A emissora saía do ar exatamente 29 anos e dez meses depois de sua inauguração.
Permanece, entretanto, um acervo de duzentos mil rolos de filmes, 6.100 fitas de videotape e textos de telejornais que contam 30 anos de muitas histórias do Brasil e do mundo.
Das 7 concessões declaradas peremptas, a última que saiu do ar foi a Tupi do Rio. No dia 17 de julho, os funcionários da estação iniciaram uma vigília de 18 horas, comandada pelo apresentador Jorge Perlingeiro, com o objetivo de impedir que o canal 6 carioca fosse fechado. Várias personalidades, como o cantor Agnaldo Timóteo e o humorista Costinha deram apoio aos funcionários. Mas nada adiantou. Às 12:36 de 18 de julho, logo após a exibição de um video da missa do Papa João Paulo II realizada no Aterro do Flamengo e a leitura, feita pelo ator e locutor Cévio Cordeiro, de uma mensagem dirigida ao presidente João Figueiredo pedindo para que a estação não fosse fechada, o sinal da TV Tupi do Rio de Janeiro era definitivamente cortado. Durante o video e a mensagem citados, os funcionários puseram na tela os dizeres "Até Breve, Telespectadores Amigos. Rede Tupi".
Os Diários Associados ganharam na Justiça em 1998 ação indenizatória contra o Governo Federal, e terão de ser indenizados pela intervenção que resultou na perda de 5 dos 7 canais das Emissoras Associadas, que não enfrentavam dificuldades financeiras na época. Somente a TV Tupi de São Paulo e a TV Tupi do Rio estavam com salários atrasados. No caso do canal 6 carioca, boa parte de suas contas eram pagas pela Super Rádio Tupi do Rio, uma vez que a rádio e a TV faziam parte da mesma razão social(S/A Rádio Tupi). Na época, a lei previa que o governo federal teria de nomear um interventor para assumir a administração das empresas em dificuldades, afastando com isso os seus controladores, que a levaram a crise que estavam enfrentado, e somente em caso de falência, que não houve, é que caberia a decisão que foi tomada, o que não era o caso de TV Tupi de São Paulo, e nem da TV Tupi do Rio, pois seus patrimônios, imóveis , equipamentos, instalações, etc., cobriam as dívidas existentes.
Terminava assim a primeira emissora de televisão do Brasil.
Geradoras da Rede Associada TV Tupi (PRF-3)/São Paulo - Canal 3 (a partir de 1960, Canal 4) TV Tupi (PRG-3)/Rio de Janeiro - Canal 6
Outras emissoras próprias TV Brasília/Brasília - Canal 6 TV Itacolomi/Belo Horizonte - Canal 4 TV Itapoan/Salvador - Canal 5 TV Marajoara/Belém - Canal 2 TV Piratini/Porto Alegre - Canal 5 TV Rádio Clube de Goiânia/Goiânia - Canal 4 TV Rádio Clube de Fortaleza/Fortaleza - Canal 2 TV Rádio Clube de Recife/Recife - Canal 6 TV Vitória/Vitória - Canal 6 TV Borborema/Campina Grande - Canal 9
Emissoras afiliadas TV Sentinela/Óbidos-PA - Canal 7 (atual Band) TV Paraná/Curitiba - Canal 6 (atual TV JB) TV Iguaçu/Curitiba - Canal 4(de 1978 a 1980) (atual SBT) TV Cultura/Florianópolis - Canal 6 (atual Rede Record) TV Uberaba/Uberaba-MG - Canal 7 (atual Band) TV Equatorial/Macapá/AP - Canal 8 (atual Record News) TV Tibagi/Apucarana-PR - Canal 11 (atual SBT) TV Coroados/Londrina-PR - Canal 3 (atual Rede Globo/RPC) TV Rio Preto/São José do Rio Preto-SP - Canal 8 (atual canal 7 Rede Record) TV Esplanada/Ponta Grossa-PR - Canal 7 (atual Rede Globo/RPC) TV Coligadas/Blumenau-SC - Canal 3 (atual Rede Globo/RBS) TV Montes Claros/Montes Claros-MG - Canal 4 (atual Rede Globo/InterTV) TV Altamira/Altamira-PA - Canal 6 (atual Rede Record) TV Atalaia/Aracaju-SE - Canal 8 (atual Rede Record) TV Baré/Manaus-AM - Canal 4 (atual Rede Record) Parte dessas emissoras foram distribuidas às concessões do SBT e Rede Manchete, a partir de 1981 As concessões da Rede Manchete atualmente pertencem à RedeTV!, desde 1999 Já as outras emissoras, foram compradas por outros grupos como CNT e Rede Record. Link para esta página Responder comentário bibi disse: A Televisão Tupi de São Paulo, canal 3, foi a primeira emissora de televisão do Brasil, fundada em 18 de setembro de 1950 por Assis Chateaubriand. Fazia parte do Grupo Diários Associados. Assis Chateaubriand presidiu a cerimômia que contou com a participação de um frade cantor mexicano, Frei José Mojica, que entoou "A canção da TV", hino composto especialmente para a ocasião. Um balé de Lia Marques e declamação da poetisa Rosalina Coelho Lisboa, nomeada madrinha do "moderno equipamento" fizeram parte do show. A jovem atriz Yara Lins foi convocada especialmente para dizer o prefixo da emissora %4 PRF-3 %4 e o de uma série de rádios que transmitiam em cadeia o acontecimento. A seguir entrou a programação na tela dos cinco aparelhos instalados no saguão do prédio dos Diários Associados. A TV Tupi dos primeiros anos era uma verdadeira escola. Dois dias depois da primeira emissão, em 20 de setembro de 1950, estreou o primeiro programa humorístico, chamado Rancho Alegre com Mazzaropi. Aos poucos, outros programas ganharam forma: o primeiro telejornal, a primeira telenovela.
O programa TV de Vanguarda revelou a primeira geração de atores, atrizes e diretores. Foram apresentadas peças como Hamlet, de Shakespeare, e Crime e Castigo, de Dostoiévski. Alguns programas dos primeiros tempos da TV Tupi tornaram-se campeões de audiência e permanência no ar: Alô Doçura, Sítio do Picapau Amarelo, O céu é o limite, Clube dos Artistas (que existiu de 1952 a 1980) e o famoso telejornal Repórter Esso (que ficou dezoito anos no ar).
A telenovela foi uma invenção da TV Tupi, que as exibia em capítulos semanais e era capaz de ousadias como mostrar beijo na boca. Foi em 1951, na novela "Sua vida me pertence", que Vida Alves deixou-se beijar pelo galã Walter Forster.
No jornalismo a emissora repetiu na tela o sucesso do Repórter Esso, que marcou época no rádio brasileiro a partir de 1941. Os locutores Heron Domingues e Gontijo Teodoro entravam no ar com as últimas noticias nacionais e internacionais ao som de um dos mais famosos prefixos musicais da história do rádio e televisão brasileiros.
Se durante a primeira década de sua existência a Tupi foi líder absoluta, nos anos 60 as emissoras concorrentes aprimoraram sua programação para lutar pela audiência. Em 1968, a novela "Beto Rockfeller", de Bráulio Pedroso, revoluciona a linguagem da televisão. A partir da figura de um anti-herói, surge um novo estilo de interpretação, mais natural. A TV Tupi revela mais uma geração de talentos.
Também na programação infantil a Tv Tupi se destacou com o Clube do Capitão Aza, criado em 1966, onde clássicos do desenho animado como Speed Racer e séries como Ultraman e Ultraseven foram apresentadas. Em 16 de julho de 1980, pouco antes de completar 30 anos no ar, a Rede Tupi tem 7 de suas 10 concessões declaradas peremptas (termo juridico que significa "não-renovável") pelo Governo Federal, a decisão foi publicada no Diário Oficial, no dia seguinte. Minutos antes do meio-dia de 18 de julho de 1980, três engenheiros do Departamento Nacional de Telecomunicações então (Dentel) subiram ao décimo andar do edifício-sede da TV Tupi de São Paulo, na avenida Professor Alfonso Bovero nº 52, no bairro do Sumaré, e lacraram o transmissor da emissora. Saíam também do ar a TV Tupi do Rio, a TV Itacolomi, de Belo Horizonte, a TV Marajoara de Belém, a TV Piratini de Porto Alegre, a TV Ceará de Fortaleza, e a TV Rádio Clube do Recife.
Um delegado da Polícia Federal e mais quatro agentes davam proteção aos engenheiros. Era o fim da TV Tupi. A emissora saía do ar exatamente 29 anos e dez meses depois de sua inauguração.
Permanece, entretanto, um acervo de duzentos mil rolos de filmes, 6.100 fitas de videotape e textos de telejornais que contam 30 anos de muitas histórias do Brasil e do mundo.
Das 7 concessões declaradas peremptas, a última que saiu do ar foi a Tupi do Rio. No dia 17 de julho, os funcionários da estação iniciaram uma vigília de 18 horas, comandada pelo apresentador Jorge Perlingeiro, com o objetivo de impedir que o canal 6 carioca fosse fechado. Várias personalidades, como o cantor Agnaldo Timóteo e o humorista Costinha deram apoio aos funcionários. Mas nada adiantou. Às 12:36 de 18 de julho, logo após a exibição de um video da missa do Papa João Paulo II realizada no Aterro do Flamengo e a leitura, feita pelo ator e locutor Cévio Cordeiro, de uma mensagem dirigida ao presidente João Figueiredo pedindo para que a estação não fosse fechada, o sinal da TV Tupi do Rio de Janeiro era definitivamente cortado. Durante o video e a mensagem citados, os funcionários puseram na tela os dizeres "Até Breve, Telespectadores Amigos. Rede Tupi".
Os Diários Associados ganharam na Justiça em 1998 ação indenizatória contra o Governo Federal, e terão de ser indenizados pela intervenção que resultou na perda de 5 dos 7 canais das Emissoras Associadas, que não enfrentavam dificuldades financeiras na época. Somente a TV Tupi de São Paulo e a TV Tupi do Rio estavam com salários atrasados. No caso do canal 6 carioca, boa parte de suas contas eram pagas pela Super Rádio Tupi do Rio, uma vez que a rádio e a TV faziam parte da mesma razão social(S/A Rádio Tupi). Na época, a lei previa que o governo federal teria de nomear um interventor para assumir a administração das empresas em dificuldades, afastando com isso os seus controladores, que a levaram a crise que estavam enfrentado, e somente em caso de falência, que não houve, é que caberia a decisão que foi tomada, o que não era o caso de TV Tupi de São Paulo, e nem da TV Tupi do Rio, pois seus patrimônios, imóveis , equipamentos, instalações, etc., cobriam as dívidas existentes.
Terminava assim a primeira emissora de televisão do Brasil.
Geradoras da Rede Associada TV Tupi (PRF-3)/São Paulo - Canal 3 (a partir de 1960, Canal 4) TV Tupi (PRG-3)/Rio de Janeiro - Canal 6
Outras emissoras próprias TV Brasília/Brasília - Canal 6 TV Itacolomi/Belo Horizonte - Canal 4 TV Itapoan/Salvador - Canal 5 TV Marajoara/Belém - Canal 2 TV Piratini/Porto Alegre - Canal 5 TV Rádio Clube de Goiânia/Goiânia - Canal 4 TV Rádio Clube de Fortaleza/Fortaleza - Canal 2 TV Rádio Clube de Recife/Recife - Canal 6 TV Vitória/Vitória - Canal 6 TV Borborema/Campina Grande - Canal 9
Emissoras afiliadas TV Sentinela/Óbidos-PA - Canal 7 (atual Band) TV Paraná/Curitiba - Canal 6 (atual TV JB) TV Iguaçu/Curitiba - Canal 4(de 1978 a 1980) (atual SBT) TV Cultura/Florianópolis - Canal 6 (atual Rede Record) TV Uberaba/Uberaba-MG - Canal 7 (atual Band) TV Equatorial/Macapá/AP - Canal 8 (atual Record News) TV Tibagi/Apucarana-PR - Canal 11 (atual SBT) TV Coroados/Londrina-PR - Canal 3 (atual Rede Globo/RPC) TV Rio Preto/São José do Rio Preto-SP - Canal 8 (atual canal 7 Rede Record) TV Esplanada/Ponta Grossa-PR - Canal 7 (atual Rede Globo/RPC) TV Coligadas/Blumenau-SC - Canal 3 (atual Rede Globo/RBS) TV Montes Claros/Montes Claros-MG - Canal 4 (atual Rede Globo/InterTV) TV Altamira/Altamira-PA - Canal 6 (atual Rede Record) TV Atalaia/Aracaju-SE - Canal 8 (atual Rede Record) TV Baré/Manaus-AM - Canal 4 (atual Rede Record) Parte dessas emissoras foram distribuidas às concessões do SBT e Rede Manchete, a partir de 1981 As concessões da Rede Manchete atualmente pertencem à RedeTV!, desde 1999 Já as outras emissoras, foram compradas por outros grupos como CNT e Rede Record.
O Capitão AZA, é assim mesmo com Z, comandava a gurizada. AZA era um experiente piloto da FAB. Em plena ditadura militar, o personagem foi criado como homenagem a um falecido herói da FAB, chamado Azambuja, que lutou na Segunda Guerra Mundial, conhecido por AZA entre os colegas do Circo Bombril. A chamada: “… Alô, alô Sumaré! Alô, alô Embratel! Alô, alô Intelsat 4! Alô, alô criançada do meu Brasil!, aqui quem fala é o Capitão Aza, comandante e chefe das forças armadas infantis deste Brasil”. Assim começava o programa do Capitão AZA. Ele era o ídolo da molecada. Programa diário, de segunda a sexta, ficou no ar durante 14 anos, apresentando desenhos animados e séries hoje consideradas clássicos como: A Feiticeira, Jeannie é um Gênio, Speed Racer e Corrida Maluca.
Nota: O apresentador ao mencionar "Sumaré", referia-se à estação da TV Tupi, instalada no morro do Sumaré no Rio de Janeiro. Coincidentemente, em São Paulo, o bairro onde ficavam as instalações da TV Tupi, também era no Sumaré.
Caminhão de externa da TV Tupi no Clube Banespa, para transmitir os "Bailes de Carnaval" que na época eram famosos - 1954
Beto Rockfeller Uma inovação na televisão brasileira. Enquanto a superprodução era a arma da TV Excelsior para segurar a audiência, a TV Tupi apostava na linha iniciada com Antônio Maria. A idéia inicial da novela foi do então diretor geral da TV Tupi, Cassiano Gabus Mendes. Ele chamou o dramaturgo Bráulio Pedroso para escrever os capítulos, mas como Pedroso era um homem do teatro e pouco entendia sobre televisão, seus textos eram adaptados pelo diretor da novela, Lima Duarte. Cassiano, Bráulio e Lima estavam por trás de uma trama simples, mas que mostrava nova proposta de trabalho para a televisão brasileira. Beto Rockfeller abandonava a linha de atitudes dramáticas e artificiais que acompanhavam as novelas desde que o gênero havia chegado ao gosto nacional. Na verdade, uma primeira tentativa havia sido feita por Lauro César Muniz em 1966 com Ninguém Crê em mim na TV Excelsior, em que o tom coloquial dos diálogos rompia com os padrões estabelecidos até então. Todavia só mesmo com o trabalho de criação e o posicionamento de modernizar a linha da telenovela, foi possível adaptar o público às novas exigências. Não só os diálogos mudaram. Tudo passou por uma renovação - a estrutura da história principalmente. O maniqueísmo vigente passa a ser integrante do próprio protagonista; o anti-herói assume os postos até então ocupados por personagens de caráter firme, sensatos, absolutamente honestos e capazes de qualquer proeza para salvar a heroína das adversidades. A sua concepção procurava se aproximar das pessoas comuns; isto é, ter as atitudes boas ou más conforme se apresenta a vida. Um dos méritos da novela foi dar ao público uma fantasia com gosto de realidade. As notícias que andavam nos jornais da época faziam parte de sua trama. Os fatos mais sensacionais e as fofocas mais quentes eram comentadas por seus personagens. Beto Rockfeller revolucionou até o modelo de interpretação dos atores, que passou dos exagerados gestos dramáticos para uma forma natural. O próprio Luiz Gustavo fazia questão que o personagem fosse o mais verdadeiro possível. A linguagem era coloquial, os diálogos incorporavam gírias e expressões do cotidiano. Isso fazia com que o público se identificasse com a história. Muitas vezes, os atores improvisavam suas falas, inventando diálogos que não estavam no script, o que também era novo na TV. Eliminou-se o final de capítulo com "ganchos" forçados. E a direção não se restringiu apenas a marcar os atores em função da câmera. O despojamento dessa marcação provocou a libertação dos atores, no sentido de fazer um trabalho artístico também na televisão. Outra inovação foi a trilha sonora, que deixou de trazer temas sinfônicos tocados por orquestras e utilizou sucessos pop da época, como os Beatles, Rolling Stones e Bee Gees. No entanto, a trilha sonora da novela não foi lançada comercialmente. Mas nem tudo foi perfeito em Beto Rockfeller. O sucesso fez com que a emissora "espichasse" sua história, e o autor Bráulio Pedroso, em grande estafa, abandonou provisoriamente a sua obra (foi substituído por três autores liderados por Eloy Araújo). Lima Duarte também ausentou-se, sendo substituído pelo diretor Wálter Avancini. Alguns atores tiraram férias, e muitos dos capítulos eram preenchidos com qualquer "criação" de emergência: um grupo de jovens dançando numa festinha, um personagem caminhando indeciso ou então uma determinada ação, sem diálogos, era acompanhada por alguma música de sucesso. Com uma mudança tão radical, a novela poderia perder audiência, o que não aconteceu. Tudo o que foi válido serviu de base para as novelas do futuro. Até mesmo as improvisações dentro da falta de organização da época servem de modelo até hoje. Mas, no fundo, se as novelas revolucionavam na sua fórmula, seu conteúdo era mantido o mesmo. Um vaivém em busca da audiência. Como o protagonista, Luiz Gustavo atingiu o auge de sua popularidade e se consagrou como um grande ator da televisão brasileira. Devido ao seu alongamento, a novela apresentou alguns personagens efêmeros, que sumiam e desapareciam de acordo com a necessidade da história. Assim surgiu Domingos, dono de uma oficina, que só aparecia de costas e que em pouco tempo morreu. Foi o caso também de Secundino, mordomo na mansão do milionário Otávio (Wálter Forster). Desse personagem o público só conhecia as mãos e a voz misteriosa. Ele também desapareceu sem que seu rosto fosse visto. Tanto Domingos quanto Secundino foram vividos pelo diretor Lima Duarte, que, por sinal, representou pelo menos uns cinco papéis na novela nesse mesmo esquema. Foi em Beto Rockfeller que a novela recebeu, ainda que em caráter não oficial, o primeiro merchandising. Como Beto bebia muito uísque, Luiz Gustavo fez um acordo com um fabricante de um remédio contra ressaca, o Engov, e faturava cada vez que engolia o produto em cena. O combinado do ator com a empresa do Engov, que estava chegando ao mercado, era: cada vez que Beto dissesse a palavra "Engov", o ator ganharia 3 mil cruzeiros (o salário da Tupi era de 900 por mês). "Só num capítulo, falei 33 vezes, sendo 22 num telefonema!", contou Luiz Gustavo. Beto Rockfeller foi também a primeira novela a utilizar tomadas aéreas. Os técnicos voaram de helicóptero para gravar uma cena de pesadelo do personagem-título. Em 1970, no rastro do sucesso da novela, foi lançado o filme Beto Rockfeller, dirigido por Olivier Perroy, protagonizado pelo ator-personagem Luiz Gustavo, mas sem repercussão. Em 1973, Bráulio Pedroso escreveu uma continuidade: A volta de Beto Rockfeller, com parte do elenco original. Não conseguiu a repercussão esperada, mas também não comprometeu o personagem. Hoje, não existem mais os capítulos da novela. O pouco que sobrou de suas filmagens está guardado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Quase todos os capítulos foram apagados pela própria Tupi, que usava as fitas para gravar por cima os capítulos seguintes. A Tupi já passava por dificuldades financeiras e todos os projetos que apareciam tinham de ser feitos com baixos custos, mas que trouxessem lucros para a emissora. Tupi - 20h De 4 de novembro de 1968 a 30 de novembro de 1969 Novela de Bráulio Pedroso Escrita por Bráulio Pedroso, Eloy Araújo, Ilo Bandeira e Guido Junqueira Criação de Cassiano Gabus Mendes Direção de Lima Duarte e Wálter Avancini Trama: Alberto - ou Beto, como é mais conhecido - é um charmoso representante da classe média baixa que mora com os pais, Pedro e Rosa, e a irmã, Neide, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, e trabalha como vendedor em uma loja de sapatos na Rua Teodoro Sampaio. Com sua intuição e perspicácia, o vendedor Beto se transforma em Beto Rockfeller, primo em terceiro grau de um magnata norte-americano, e consegue penetrar na alta sociedade, através de sua namorada rica, Lu, filha dos milionários Otávio e Maitê. Assim, ele consegue frequentar as badaladas festas e as rodas da mais alta sociedade paulista. Quem Beto preferirá afinal? A temperamental Lu, garota sofisticada e rodeada de gente importante; ou a inocente Cida, a humilde namoradinha do subúrbio? A contradição será explicada através de seu nome: Beto, humilde e trabalhador do bairro simples, e Rockfeller, sofisticado e badalado da Rua Augusta, lugar muito frequentado pela alta roda nos anos 60. Enquanto vacila entre os dois extremos, a grã-finagem dobra-se ante seu maniqueísmo, e ele tem de fazer toda ordem de trapaça para que sua origem - que já não é segredo para Renata, uma jovem grã-fina decadente - não seja descoberta. Para se safar das confusões, o bicão Beto conta sempre com a ajuda dos fiéis amigos Vitório e Saldanha. Elenco e Núcleos: LUIZ GUSTAVO - Beto Rockfeller BETE MENDES - Renata DÉBORA DUARTE - Lu ANA ROSA - Cida PLÍNIO MARCOS - Vitório IRENE RAVACHE - Neide WÁLTER FORSTER - Otávio MARIA DELLA COSTA - Maitê MARÍLIA PÊRA - Manuela RODRIGO SANTIAGO - Carlucho YARA LINS - Clô JOFRE SOARES - Pedro ELEONOR BRUNO - Dirce WALDEREZ DE BARROS - Mercedes RUY REZENDE - Saldanha WLADIMIR NIKOLAIEF - Lavito HELENO PRESTES - Tavinho ESTER MELLINGHER - Tânia MARILDA PEDROSO - Mila PEPITA RODRIGUES - Bárbara RENATO CORTE REAL - Bertoldo ETTY FRASER - Madame Waleska LIANA DUVAL ALCEU NUNES LUÍS AMÉRICO - Tomás GÉSIO AMADEU - Gésio ZEZÉ MOTTA - Zezé MARILU MARTINELLI LOURDES MORAES - Magda JAYME BARCELLOS - Fernando DIAS BARRETO - Secundino LIMA DUARTE - Domingos / Duarte / Manoel Maria / Conde Wladimir / Secundino
1971 TV Tupi - 21 Anos Comemoração dos 21 anos da TV Tupi no programa Almoço com as Estrelas.
A Viagem Tupi - 20h 141 capítulos De 1 de outubro de 1975 a 27 de março de 1976 Novela de Ivani Ribeiro
Em 1975, Ivani Ribeiro mergulhou no mundo do espiritismo como temática de novela, o resultado foi a bem-sucedida “A Viagem”. Estreada em horário nobre, mostrava a vida após a morte. A história da ciumenta Diná (Eva Wilma), casada com um homem mais jovem, Teo (Tony Ramos). Possessiva, ela destrói o casamento aos poucos. No meio da trama, perde o irmão Alexandre (Ewerton de Castro), que se suicida na prisão. Alexandre vaga como espírito, atormentando aqueles que lhe prejudicou em vida, vingando-se de cada um deles. Entre os que sofrem com o espírito de Alexandre está César Jordão (Altair Lima), advogado que lhe movera o processo. César e Diná apaixonam-se, mas o amor entre os dois é interrompido pela morte do advogado. César volta como espírito para ajudar os filhos, atormentados por Alexandre. No fim da trama, Diná também morre, encontrando-se com César no vale dos espíritos. Complexa, a trama alcançou sucesso de público, sendo transformada em livro. Contava com um elenco luxuoso, além dos citados: Irene Ravache, Elaine Cristina, Cláudio Corrêa e Castro, Rolando Boldrin, Joana Fomm, Adriano Reys, Ana Rosa, Carlos Alberto Riccelli, Carmem Silva, Lúcia Lambertini, Carminha Brandão, Abrahão Farc, Serafim Gonzalez, Yolanda Cardoso, Antonio Pitanga, Ricardo Blat, Suzy Camacho, Neuza Borges, Márcia Maria e Haroldo Botta. Direção de Edison Braga e Atílio Riccó Supervisão geral de Carlos Zara Sinopse: Alexandre o jovem barra pesada de classe média que matou um homem num assalto. Tenta fugir da policia, mas delatado pelo irmão Raul e pelo cunhado Téo. Cesar Jordão um famoso criminalista que no aceita defende-lo nos tribunais, pois a vítima era um amigo pessoal seu. Para ajudá-lo, Alexandre conta apenas com a irmã mais velha, Dina, mulher de Téo, que luta para defendê-lo. Até mesmo a sua namorada, Lisa, o abandona. Alexandre acaba condenado, e, para não passar o resto da vida na cadeia, comete suicídio, amaldiçoando a todos que o traíram. A mãe doente, Isaura, tenta se recuperar da perda do filho caçula com os serviços e a amizade do médico da família, o Dr. Alberto, apaixonado por Estela, a outra irmã de Alexandre. Estela uma mulher sofrida, que foi abandonada pelo marido Ismael, um mau caráter, e que criou praticamente sozinha a filha Maria Lucia, uma garota problemática que sonha em reencontrar o pai. Raul, o irmão de Alexandre, tem um casamento feliz com Andreza, e um ótimo relacionamento com a sogra Guiomar, que o trata como um filho. Para completar a felicidade do casal, falta uma criança, que os dois lutam para conseguir. A personagem Dina(Eva Wilma)é casada com Téo, um rapaz bem mais jovem e boa pinta, que sofre com o ciúme doentio da mulher, colocando o casamento dos dois em xeque. O advogado César Jordão também amigo do Dr. Alberto. Vivo, pai de dois filhos: o garoto Dudu, e Junior, que quer seguir a carreira do pai. Mas depois da morte de Alexandre a vida de todas essas pessoas muda drasticamente. Seu espírito, desencarnado, planeja uma vingança contra todos que o fizeram sofrer. Suas principais vítimas são o irmão Raul, o cunhado Téo e o advogado Cesar Jordão. Dona Guiomar, a sogra de Raul, influenciada pelo espírito de Alexandre,transforma o casamento do genro e da filha num verdadeiro inferno, até que consegue separá-los. O filho de Cesar, Junior, deixa de lado os estudos e se torna um deliquente juvenil, tal qual Alexandre fora um dia. E Téo se transforma num homem violento e inconstante, principalmente depois que se separa de Dina e se envolve com Lisa, a antiga namorada de Alexandre. Mas Alexandre no contava que sua irmã Dina, depois da separação, fosse se apaixonar por Cesar, o seu maior desafeto. A única pessoa que percebe tudo o que esta acontecendo o Dr. Alberto, adepto do espiritismo, a doutrina de Allan Kardec, e que através de reuniões mediúnicas, tenta livrar o espírito atormentado de Alexandre do mal que causa s pessoas. O climax a morte de César, num acidente. Dina e ele passam a viver um amor transcendental que a tudo supera. Mas Dina acaba por adoecer e morre. Finalmente juntos em outro plano, num lugar conhecido como Nosso Lar, os dois tentam neutralizar a má influência de Alexandre, que está preso no "Vale das Sombras", sobre os seus entes queridos na Terra (sua vítimas). Elenco: EVA WILMA - Diná ALTAIR LIMA - César Jordão TONY RAMOS - Téo ELAINE CRISTINA - Lisa EWERTON DE CASTRO - Alexandre ROLANDO BOLDRIN - Alberto IRENE RAVACHE - Estela ADRIANO REYS - Raul JOANA FOMM - Andreza SERAFIM GONZALEZ - Ismael ABRAHÃO FARC - Tibério LÚCIA LAMBERTINI - Cidinha ANA ROSA - Carmem CARMINHA BRANDÃO - Dona Guiomar CARMEM SILVA - Dona Isaura DANTE RUI - Agenor CARLOS ALBERTO RICCELLI - Júnior TEREZINHA SODRÉ - Nenê SUZY CAMACHO - Maria Lúcia RICARDO BLAT - Hélio FRANCISCO DI FRANCO - Mauro YOLANDA CARDOSO - Josefina HAROLDO BOTTA - Dudú LEONOR LAMBERTINI - Luísa ARNALDO WEISS - João WILMA AGUIAR - Fátima OSWALDO CAMPOZANA - Jurandir CARMEM MARINHO - Renata MARIA VIANA - Edméa GERVÁSIO MARQUES - Queiróz TERRY WINTER - Rui OSWALDO MESQUITA - Duarte ANDRÉA MORALES - Patrícia ANITA COUSSEIRO - Maria JUDI TEIXEIRA - Francisca ANTÔNIO PITANGA - Damião ELZA MARIA - Zulmira ELIZABETH HESSELBARTH - Dolores CARLOS EDUARDO (KADU MOLITERNO) - Caíto JOSÉ PARISI JR. - Lula ARNALDO JOSÉ PINTO - Zeca CUBEROS NETO - desconhecido RÉGIS MONTEIRO - Zé Luiz ROGACIANO DE FREITAS NEUZA BORGES - escrava de Carlota LUIZ ANTÔNIO PIVA - Dr. Tobias SÉRGIO GALVÃO CLEMENTE VISCAÍNO e CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO - Daniel SILVIO ROCHA - Lourenço ANA MARIA DIAS - Verônica (primeira mulher de César) ARLETE MONTENEGRO - Mariana (moça triste) MÁRCIA MARIA - Carlota (dama do Brasil Colonial) KATE HANSEN - Carlota (dama do Brasil Colonial) EUDÓSIA ACUÑA - Natália CARLOS AUGUSTO STRAZZER - Sombra RILDO GONÇALVES - promotor no julgamento de Alexandre GUILHERME CORRÊA - advogado de defesa no julgamento de Alexandre Curiosidades: - A telenovela reafirmou o potencial de idéia da autora e apresentou um sensível trabalho de Eva Wilma, principalmente nas seqüências do além. - Foi o último trabalho da atriz Lúcia Lambertini, que viveu a divertida “Dona Cidinha”, proprietária de uma pensão que era um dos cenários da história. - Mais uma vez se apostou na química do casal formado por Tony Ramos e Eliane Cristina, que vinham de Os Inocentes e Ídolo de Pano. - Para escrever A Viagem, Ivani Ribeiro baseou-se em dois livros ditados pelo espírito André Luiz ao psicógrafo médium Chico Xavier: Nosso Lar e E a Vida Continua. - A atriz Márcia Maria, que interpretava “Carlota”, uma das personagens do núcleo Céu, teve de sair da novela por problemas de saúde. Em seu lugar entrou Kate Hansen. No capítulo da mudança, o diretor Carlos Zara narrou uma explicação em off. - Na época da exibição da novela foi lançada uma versão da história em livro. - Um remake de A Viagem, também escrito por Ivani Ribeiro, foi produzido pela Rede Globo e levado ao ar de 11 de abril a 22 de outubro de 1994, no horário das 19 horas, com o mesmo sucesso da original.
1978 Campanha Bombril, no ano de 1978, entrava no ar a campanha que viria a entrar no Guiness Book como a mais antiga do mundo. O “Garoto Bombril” estreava na TV Tupi, com cerca de 54 comerciais por mês. O comercial foi criado por Washington Olivetto como redator e Francesc Petit como diretor de arte. Destinava-se a divulgar, para a dona de casa os novos produtos fabricados pela Bombril: Sapóleo Líquido Rid, lava-louças Bril, detergente em pó e Sapóleo Radium, associando-os à marca esponja de aço, carro chefe da empresa. Para a divulgação desses produtos, a verba era restrita. Optou-se por um formato bem simples, onde um químico da própria empresa, tímido e desajeitado, constrangido por estar na televisão, era encarregado de falar à dona de casa sobre os novos produtos que ele ajudara a criar.
No estúdio não entrava ninguém, somente a orquestra e os membros da equipe. Naquela noite toda a TV mais movimentada do que nunca, Marlene Dietrich ia cantar. O show estava marcado para às 10 e 1/2 da noite. Na salinha de auditório um aparelho de televisão estava ligado, as cadeiras completamente ocupadas, gente sentada no chão e em pé. Havia uma imensa curiosidade. Jací Campos (popular diretor e produtor da televisão, conhecido por "Câmara 1") apareceu em cena, vestindo smoking e servindo como mestre de cerimônia para apresentar Marlene. O cenário era bonito e simples: apenas uma cortina clara e um candelabro. Então surgiu a bela figura esguia de Marlene Dietrich. Olhou para a câmara de televisão e disse "Hello", com aquela voz grave e acariciante. A personalidade de Marlene conquistou logo o auditório. A estrela respondia em inglês, Jací Campos traduzia para o público e fazia novas perguntas. Marlene sorria e falava sobre sua vida, sua carreira, como começou, sobre Joseph Von Sternberg, sobre América, sobre ter sido soldado na guerra, sobre medalhas que recebeu... Cantou "Falling in Love Again", "The Boys in the Backroom".
No Intervalo Marlene apresentou-se com um vestido de lamé dourado, de mangas compridas, sem decote e sem transparência, na época, seria impossível na televisão usar um de seus vestidos de gaze, postos por sobre o corpo. Depois veio uma bouquet de palmas coloridas. Marlene sorriu. Cantou mais uma vez. Falou com Jací Campos. Despediu-se. Deu as costas para a câmara e foi embora. O corredor do estúdio estava cround e opened way quando ela passou. Rapidamente foi para o seu camarim, largando atrás de si uma onda de curiosidade e admiração. Na rua havia uma multidão esperando por ela. Para poder sair Marlene teve que ser auxiliada pela Polícia de Choque. Ela, porém, foi mais esperta. Atravessou, pelo segundo andar, um terraço que ligava os dois edifícios da então TV Tupi (antigo Cassino da Urca) e saiu no outro edifício. Pegou um carro, ligeiramente, e se foi. Texto: MAX EDUARDO ZIEMER
Chegada do Homem na Lua Em Julho de 1969, os primeiros homens pisam na Lua. Como os demais brasileiros e telespectadores de muitos outros países, acompanharam a aventura de Neil Armstrong, Aldrin e Collins, numa transmissão ainda em preto-e-branco conjunta das emissoras Tupi e Globo. Isso foi possível porque o Brasil havia inaugurado, meses antes, as estações de Tanguá e Itaboraí, para comunicações via satélite, e em 1968 já havia colocado em operação a Rede Nacional de Microondas, com o sistema de transmissão por satélites Telstar.